PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Reflexão sobre Plano Individual de Estudos

Ao analisar meu Plano Individual de estudos, realizado no início deste ano, constatei que meus objetivos foram alcançados no fim do semestre anterior, porém, neste V semestre, pude aprimorá-los e obter novas aprendizseguranças as ferramentas tecnológicas (pbwiki, blog...), acredito que estes o manuseio com tranqüilidade sem medo de estragar algo já realizado.
Neste semestre, o desafio tecnológico apresentado pela Interdisciplina Seminário Integrador V era com a ferramenta CmapTools, a qual pretende a criação de mapas conceituais, trabalhando com conceitos. Nesta ferramenta apresentada, sinto-me familiarizada, pois consigo realizar mapas conceituais bem como salvá-los em diferentes arquivos sem dificuldades em manuseá-los.
Além deste, outro objetivo era de adquirir novos conhecimentos e aprendizagens durante o semestre do curso. Este, também foi alcançado novamente nesta etapa, pois pude concluir que obtive muitos conhecimentos referentes à escola, ou seja, sua organização, seu espaço de convivência, desafios da relação professor-aluno, bem como um espaço de aprendizagens, descobertas e inovações entre aluno e professor, dentre outros.

Projeto de Aprendizagens

Após receber o comentário da professora Nádie sobre a versão de nosso projeto de aprendizagem de SI, o grupo observou que a pergunta central: "Há pessoas que comem excessivamente e não engordam? Por quê?" não estava bem focalizada ao assunto que gostaríamos destacar, já que a palavra excessivamente possui diversos sentidos.
Desta forma, redefinimo-la, ficando o seguinte: “Há pessoas que comem mais calorias que seu organismo necessita e não engordam? Por quê?”. Posteriormente revisamos as dúvidas e certezas em relação à pergunta central.
Cada integrante pesquisou sobre o tema e desenvolvemos nossa pesquisa com os materiais encontrados.
Desta forma, ela ainda encontra se em andamento, estamos encontrando diversos materiais sobre o assunto: comer e não engordar. Estamos cada vez mais motivados ao projeto buscando informações que possam colaborar na resposta de nossa questão.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Gestão democrática escolar

A partir das leituras dos textos e atividades propostas pela Interdisciplina Organização do Ensino Fundamental percebi que alguns elementos são fundamentais para a existência da gestão democrática escolar.
Dentre estas, é essencial a participação efetiva de toda a comunidade escolar (pais, professores, funcionários, alunos) nas decisões da escola para poderem opinar, concordar, discordar e todos chegarem a uma conclusão, bem como o respeito à opinião do próximo, pois muitas vezes não é fácil conciliar suas idéias.
Para que essa participação realmente ocorra é necessário que a escola abra espaço para a sociedade, para todos participarem, como por exemplo, na construção do Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar, aonde debatem, discutem e estabelecem as concepções de currículo, de avaliação, da sociedade escolar e dentre outros diversos setores em que a escola deve se organizar e seguir.
Do mesmo modo, outro princípio básico de uma gestão democrática é a transparência na prestação de contas, bem como nos atos administrativos, possibilitando que todos fiquem sabendo da realidade escolar, ou seja, que os envolvidos verifiquem se realmente está ocorrendo essa transparência financeira na prática, dando sugestões sobre o destino das verbas da instituição.
Acredito que a democracia deve começar na própria sala de aula, ouvindo os alunos em suas opiniões e idéias, para que possam obter o exemplo e segui-la.
Estes processos ainda é um caminho a ser percorrido, a maioria das escolas está em processo de transformação, na luta de uma melhor qualidade a todos e não devemos desistir, para construirmos uma escola diferente e percebendo a mudança ocorrida na prática.
Portanto, é necessário a escola abrir as portas para que todos os envolvidos (sociedade) possam realmente participar com a instituição e decidirem sobre a organização e funcionamento do espaço escolar em que estão inseridos, podendo praticar a gestão democrática.
Como citou a professora Lisete Aleraro (Professora da FEUSP) no Vídeo “Um salto para o futuro” que “não se construirá uma escola brasileira de qualidade sem participação”.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

PPP e Regimento Escolar

A partir dos estudos realizados pela Interdisciplina de Organização do Ensino Fundamental, pude perceber que para a construção de uma escola democrática é necessário abrirmos espaço a dois instrumentos: Projeto Político Pedagógico e Regimento escolar.
O PPP define-se como um documento contendo regras institucionais com que a mesma irá se organizar. É construído pela comunidade escolar, as quais debatem, discutem e estabelecem as concepções de currículo, de avaliação, da sociedade escolar e outras, com o objetivo de criarem referências e diretrizes próprias para a prática que se pretende implantar.
Já o Regimento Escolar é um documento administrativo e normativo de uma instituição, ou seja, que contém em normas específicas, com registros gerais dos procedimentos, funções, atribuições e composições dos diversos setores em que a escola deve se organizar e seguir. Este é originado pelo PPP.
Neste processo de reflexões, constatei que eles devem caminhar juntos, pois suas relações (desejos e regras) têm valores simbólicos à instituição escolar, onde um orientará as práticas escolares, oficializando as idéias contidas no desejo teórico.
Do mesmo modo, para haver uma escola democrática é necessário haver a participação de toda a comunidade escolar (pais, professores, alunos, funcionários...) e que a mesma abra espaço para poderem opinar, decidir e estabelecer suas concepções e até as execuções do Regimento e PPP da escola.
Igualmente é preciso que haja transparência na prestação de contas, bem como em todos os atos administrativos, possibilitando que todos fiquem sabendo da realidade escolar.
Portanto, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar estão interligados e são aportes para uma escola democrática, onde na prática formará alunos críticos, autônomos, que pensem por si próprio, que contribuem para uma sociedade igualitária e de transformá-la.

domingo, 19 de outubro de 2008

Marx e Meszáros

Após realizar a leitura dos textos “Educação da classe trabalhadora: Marx contra os pedagogos marxistas” do autor Tarso Mazzoti e “A educação para além da Capital” de Istavan Mészáros, pude refletir e compreender melhor sobre a educação e a sociedade brasileira através das teorias de Marx e Meszáros, onde nos mostram que o mundo está ligado ao capitalismo.
Karl Marx realiza investigações sobre o modo de produção capitalista e as condições para superá-lo, com rumo de obter uma sociedade sem classe e na qual a propriedade privada seja extinta. Essa idéia implica relações sociais e globais, rompendo com os instrumentos da dominação da burguesia.
Deste modo, para haver uma nova sociedade, era necessário uma revolução e conscientização da classe trabalhadora e todos os homens recuperassem seu pleno desenvolvimento intelectual, físico e técnico. Assim, a educação passa a ter importância no pensamente marxista.
O filósofo nos relata que precisamos “arrancar a educação da influência da classe dominante do modo burguês de ver o mundo, se não quisermos que as crianças sejam transformadoras em simples objetos de comércios, em simples instrumentos de trabalho”. Concordo com sua afirmação, pois a educação tinha mesmo a finalidade de preparar os indivíduos para atender as maiores necessidades da camada dominante.
Neste sentido, acredito que ainda percebemos a existência dessa tal finalidade na área educacional, pois muitos professores ainda seguem o modelo de ensino tradicional, onde os alunos são ensinados a não questionarem e nem tão pouco a pensarem por si próprios.
A escola é vista como um instrumento para impor a ideologia capitalista propagando uma visão do mundo acrítica e passiva para que se aceite a exploração do proletariado como algo natural e que sempre existiu e existirá.
Portanto, acredito que devemos reverter esse quadro através da educação e conscientização e luta de classes para ai sim transformar a sociedade. Desta maneira, devemos sempre repensar em nossas práticas pedagógicas, sobre nossas ações a fim de formar alunos autônomos, que pensem por si próprios, que contribuem para uma sociedade igualitária e não pessoas habituados a pensar como a camada mais poderosa deseja.

Projeto de Aprendizagem

No dia 13 de outubro de 2008, segunda-feira, tivemos nossa aula presencial de Seminário Integrador V e Projetos Pedagógicos em Ação, onde através do comentário da professora Nádie, possibilitou nos diálogos entre o grupo do Projeto de Aprendizagens levando a perceber que a pesquisa que estávamos realizando estava nos indicando um outro caminho, ou seja, ao emagrecimento e não a resposta da pergunta central “Há pessoas que comem e engordam e outras que comem e não engordam? Por quê?”.
Deste modo, o grupo decidiu se reunir presencialmente no Pólo no dia 15 de outubro de 2008 (terça-feira) para a reformulação do nosso PA.
Neste encontro, analisando o que havíamos citado anteriormente no projeto, decidimos modificar nossa pergunta para: "Há pessoas que comem excessivamente e não engordam? Por quê?" e elegemos novas certezas provisórias e dúvidas temporárias para a mesma, levando a um objetivo principal, de responder nossa curiosidade.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Na Interdisciplina de Organização e Gestão da Educação, conforme foi proposto pela mesma, reunimos-nos em grupo de 6 componentes (eu, Catiane Vargas, Deise Monteiro, Edivan Machado e Gislaine Cardoso) e criamos uma Linha do tempo utilizando o programa XTIMELINE, onde nela registramos sobre a organização nacional do ensino em uma perspectiva histórica, contemplando questões referente às constituições federais de 1934, 1937, 1946, 1967 e 1988, considerando os seguintes aspectos:
• contexto sóciopolítico e econômico;
• a obrigatoriedade do Estado na manutenção e expansão do ensino público;
• a gratuidade do ensino público (níveis e modalidades);
• a vinculação de recursos (de impostos) à educação;
• a forma de ingresso dos professores no magistério público.
Para visualizarem nossa linha do tempo, clique no link abaixo:
Linha do tempo

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Projeto de Aprendizagens

Durante a aula presencial de Seminário Integrador (21/08/08), meu grupo (eu, Catiane, Deise e Gislaine) elegeu uma pergunta central: “Por que algumas pessoas comem e engordam e outras que comem e não engordam?” para realização de nosso Projeto de Aprendizagens, além de elaborarmos certezas e dúvidas que tínhamos em relação à mesma. Dando continuidade a este, modificamos a pergunta: “Há pessoas que comem e engordam e outras que comem e não engordam? Por quê?” já que se algumas pessoas comem e engordam e outras comem e não engordam há um motivo, seja por hereditariedade, fatores psicológicos, etc. e observamos que tivemos mais certezas do que dúvidas na construção de uma tabela referente as mesmas, fazendo nos refletir sobre este assunto, pois se não tínhamos muitas dúvidas, poderia desqualificar nosso trabalho.
Após refazendo-o notamos que algumas delas não nos levavam a pergunta central, ou seja, abria caminhos diferentes para outras pesquisas, além de que algumas expressões utilizadas por nós na reflexão proposta (como: "sempre ouvimos falar que alguns chás...") nos remetia a compreender que seria uma dúvida, mas era uma certeza que tínhamos referente ao assunto. Deste modo, passamos a verificar o que realmente seria uma certeza e dúvida em sua forma escrita.
Com relação ao mapa conceitual, também chegamos a conclusão que algumas frases não era realmente o que queríamos dizer, vindo assim a modificá-lo. Já quanto ao seu manuseamento no Software Cmap Tools, acredito que não tivemos tanta dificuldade, pois consultamos o tutorial proposto, mas quando queríamos ligar determinada frase (conceito + frase de ligação + conceito) com uma flecha no sentido para baixo, não conseguíamos, vindo assim a colocar em outro sentido (de lado ou acima). Ainda não descobrimos como colocá-la para baixo, mas no próximo encontro do grupo vamos tentar novamente, elegendo as saídas e dando continuidade ao nosso Projeto de prendizagem.
O que ganho sendo adulta?
Após a leitura do texto “Transformações na convivência segundo Maturana” da autora Luciane Real e refletindo sobre a esta pergunta proposta, acredito que em nosso dia a dia, ao passamos pelas fases da vida adulta, cada vez mais vamos adquirindo novas aprendizagens, digo, passando a ter mais responsabilidades, seja em um emprego, uma nova família construída, alguns a terem filhos... onde adquirimos experiências/conhecimentos na convivência com outros indivíduos, sendo que cada um apresenta um comportamento seu particular, podendo atuar, compreender, decidir fatos, ter consciência de seus atos, interagir na sociedade em que está inserida, respeitando a maneira de ser de seu próximo.
A partir das leituras dos textos “Federalismo e Descentralização”, “Responsabilidades das esferas de governo para com a Educação” e “Sistemas de Ensino” da autora Nalú Farenzena, propostos pela Interdisciplina de Organização e Gestão da Educação, pude refletir sobre as competências das esferas do governo para com a educação e atribuições dos diferentes sistemas de ensino federal, estadual e municipal, articulando com os conceitos de federalismo e descentralização.
Refletindo sobre estes sistemas de ensino, percebi que o governo é dividido em três esferas: Federal, Estadual e Municipal.
Com relação ao governo Federal, a qual é considerado um poder maior, tem por finalidade de atuar diretamente na educação escolar e em seu desenvolvimento, além da criação de programas suplementares para redes estaduais e municipais de ensino, pois os Estados, Distrito Federal e Municípios estão em colaboração com a União para seus respectivos sistemas de ensino.
Um dos programas formado pelo Governo Federal é o ProUni, a qual proporciona bolsas totalmente gratuitas ou parciais de cursos do ensino superior (graduação) aos estudantes da sociedade brasileira com baixa renda.
Já as outras duas esferas, ou seja, o estado e o município têm como objetivos de organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais de seus respectivos sistemas de ensino: fundamental e médio, além de criarem, decidirem e executarem suas normas estabelecidas (como: o sistema de avaliação, carga horária semanal de aulas dos professores, normas de convivência, etc.) desde que estejam dentro das competências da Constituição Federal de 1988, o que resulta no processo de descentralização, já que não precisam consultar instâncias superiores.
Cabe ressaltar que o poder do Estado define com o Município formas de colaboração em execução de planos educacionais, bem como de autorizar, reconhecer, credenciar e supervisionar o sistema de ensino municipal, como mencionei antes nos patamares da Constituição Federal de 1988.
Assim como estas instâncias precisam obedecer as normas da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), ECA (Estatuto da Educação e do Adolescente), dentre outras leis criadas pela União em comum acordo com o Estado e Município, não podendo ser violadas.
Este estado que adota essa lei maior, a qual é regida pela Constituição Federal de 1988, forma o Federalismo.
Deste modo, as três instâncias formadas pelo governo federal, estadual e municipal precisam desenvolver um trabalho colaborativo em prol do desenvolvimento da educação escolar.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A partir da leitura do texto “A educação como processo socializador: função homogeneizadora e função diferenciada” de Émili Durkhein e demais estudos realizados pela Interdisciplina de Escola, Cultura e Sociedade, percebi que a educação tem variado infinitivamente com o tempo e o modo em que cada povo está inserido, pois no início da civilização, ela visava preparar o indivíduo para atender as necessidades de cada povo e não para desenvolver suas habilidades intelectuais, morais e étnicas.
Ao longo dos anos, a educação foi modificando-se, onde todo esse passado da humanidade contribuiu com princípios (religião, organização política,...), a história dos povos, a qual se dirigiu a educação atualmente, servindo para atender as maiores necessidades da sociedade.
Essas necessidades são atendidas através da educação, onde a cada geração, os adultos exercem uma ação sobre as crianças que eram consideradas uma tabula rasa, a qual era preciso construir tudo novo, preparando lhes para o meio social.
Deste modo, assim como ressaltou o autor, desde o início das civilizações, a educação apresenta reflexos das condições sociais, econômicas e culturais da camada dominante até os dias de hoje, a qual visa preparar os indivíduos para atender as necessidades da sociedade e formar a sua consciência social humana.
Nesta perspectiva de que a educação é vista como preparo dos indivíduos para atender as maiores necessidades das camadas mais poderosas, acredito que nós professores devemos refletir sobre a nossa prática pedagógica e sobre as nossas ações em sala de aula, a fim de formar alunos autônomos, que pensem por si próprios e não habituados a pensar como a camada mais poderosa deseja.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Organização do Tempo

Para ver a organização do meu tempo, clique no link abaixo:
http://tanara.pbwiki.com/Tempo+2

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Tempo e Espaço

Ao realizar os estudos neste quarto semestre pude perceber que os conceitos de Espaço e Tempo foram trabalhados em todas as Interdisciplinas de diferentes formas.
Deste modo, ao desenvolver os estudos da Interdisciplina Representação do Mundo pelos Estudos Sociais, passei a compreender que o Tempo possui duas dimensões: Tempo físico e tempo histórico ou social.
O Tempo Físico se refere à quantificação e representação como dias, meses, anos, séculos...
Exemplo: Na construção do Projeto Individual de Estudos, proposto pela Interdisciplina Seminário Integrador IV, estabelecemos objetivos que pretendiam ser realizados a um determinado período de tempo estabelecido por nós (exemplo: um semestre) para que pudéssemos concretizá-lo.
Já o Tempo histórico ou social caracteriza-se pela construção social, determinantes históricos que a cada momento as sociedades humanas imprimem a época em que vivem, podendo explicar diferentes tempos históricos.
Por exemplo: ao desenvolver a Linha do Tempo de nossa vida proposta pela Interdisciplina de TIC’s, estabelecemos uma relação com fatos/acontecimentos da História da Informática que aconteciam dentro do mesmo período de tempo com situações marcantes de nossa vida.
Do mesmo modo, desenvolvemos estudos referentes ao Espaço, especialmente na Interdisciplina de Estudos Sociais, Matemática e Ciências Naturais.
Todas estas, nos mostraram que o Espaço é fruto da construção e organização humana num determinado período de tempo numa sociedade, visando os seus interesses e modificando seu espaço de acordo com sua necessidade, gerando conseqüências, tanto boas quanto ruins, que podem interferir o equilíbrio do meio em que vivem, assim como vimos na Interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências Naturais. Como eu já imaginava.
Já em Estudos Sociais estudamos o Espaço de outra forma, dando maior ênfase à organização do espaço, o Eu, Família, Município, Estado, Bairro..., fazendo com que refletimos sobre essa a tal ponto de percebermos se precisamos realmente segui-la ou se existe outra forma de trabalharmos estudos sociais na sala de aula sem a exclusividade dessa organização, o que considero coerente.
Neste sentido, defendo a idéia de que devemos trabalhar junto com o Espaço a vida em sociedade e o tempo, pois estes são capazes de modificá-lo e transformá-lo.
Na Interdisciplina de Matemática, vimos o espaço como o mundo em que a criança primeiramente vê e vivencia, enxergando-o como algo particular, como se estivesse restrito a si próprio, somente mais tarde a criança compreenderá que cada indivíduo ocupa um lugar no espaço, percebendo que existem diferentes pontos de vista, bem como a organização espacial, como citei na Interdisciplina de Estudos Sociais.
Portanto, penso que os estudos deste Eixo me fizeram ver que o tempo é um processo continuo, que caminha junto com o espaço, o qual podemos denominá-lo como o mundo ao nosso redor, onde podemos transformá-lo, modificá-lo, e organizá-lo de acordo com nossos interesses, deixando marcas e construindo sociedades que serão vistas ao longo do tempo.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

A partir da atividade Trabalhando com Perguntas, proposta pela Interdisciplina Seminário Integrador IV e com base no filme “Saber e Sabor”, das leituras dos textos realizados e discussões desenvolvidas no fórum, pude refletir sobre nossa prática educativa.
Acredito que seja muito importante começarmos os estudos partindo das curiosidades/perguntas dos alunos, fazendo com que pensem por si próprios para que neste processo possam construir seu próprio conhecimento.
Neste sentido, faz se necessário abrirmos espaço em sala de aula para estas e que os alunos estejam envolvidos na ação e o professor (mediador), bem como o aluno, ter curiosidades, aprendendo junto com eles.
Nos educadores precisamos ser companheiros de nossos alunos na busca de aprendizagens, se juntarem a eles para descobrirem o novo e não aquele professor que repete conteúdos congelados dos livros, por que isso só vai ser transmitido quando ele quiser, ou seja, somente irá reproduzir conhecimentos.
Sendo assim, penso que devemos provocar, desafiar e também motivar os alunos para que busquem as possíveis respostas/soluções, fazendo delas grandes descobertas.
Abrindo espaço para as perguntas das crianças, estamos também proporcionando a Interdisciplinaridade, assim como no exemplo ressaltado pelas autoras Beatriz Magdalena e Ires Costa em seu texto “Qual á a Questão” que se “... um grupo, interessado em carros velozes, vai atrás de informações sobre atrito, aerodinâmica, potência de motor, tipos de combustíveis, relação tempo/distância, material com que o carro é produzido, tipo de tecido da roupa do piloto, dieta calórica deste piloto, horas/descanso e horas/treino, espontaneidade abre janelas para o campo da química, da física, da biologia, da tecnologia, da psicologia e...”.
Portanto, acredito que devemos conciliar as perguntas dos alunos com outras disciplinas, refletindo sobre estas e buscando assim possíveis respostas e novos conhecimentos.
Penso que é importante criarmos aulas criativas e interativas, fazendo relações com sua vida, com o mundo, que possam envolver se na atividade, podendo questionar, pois se ocorre somente à memorização, os alunos não vão conseguir argumentar e obter uma aprendizagem significativa.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Vídeo na sala de aula

Durante a realização da atividade proposta pela Interdisciplina Educação e Tecnologias da Comunicação de Informação referente à utilização do Vídeo na sala de aula, pude repensar e perceber o quanto é importante o vídeo na sala de aula, pois é uma ótima ferramenta para proporcionarmos aprendizagens.
Ao realizar uma proposta de aula com a busca de um vídeo no youtube, sugerida pela mesma, encontrei diversos temas interessantes como separação do lixo, higiene, trânsito, etc. a serem desenvolvidos com as crianças.
O vídeo desperta a curiosidade, a motivação dos alunos na sala de aula para novos temas, a qual facilitará para o desejo de pesquisa dos alunos, aprofundando assim o assunto abordado. Ele pode ser utilizado para compor cenários desconhecidos, ou seja, para ajudar os alunos a situarem em um tempo histórico, simular experiências de determinados conteúdos, como por exemplo, experiências de química que seriam perigosos em laboratórios, etc. Ainda como documentação, entrevistas, registros de eventos, podendo ser desenvolvidos também pelos próprios alunos e colocados em algum lugar visível dentro da escola onde as demais crianças possam assistir ao vídeo realizado.
O vídeo mexe com os sentidos, sentimo-nos tocadas quando estamos assistindo determinada cena que está sendo transmitida, assim como José Manoel Moram relata em seu texto que “O vídeo parte do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os sentidos. Mexe com o corpo, com a pele - nos toca e "tocamos" os outros, estão ao nosso alcance através dos recortes visuais, do close, do som estéreo envolvente. Pelo vídeo sentimos, experienciamos sensorialmente o outro, o mundo, nós mesmos.”
Acredito que é essencial analisamos o vídeo que queremos utilizar e termos objetivos com o mesmo, não o utilizando para preencher o tempo que faltou e o uso exagerado do vídeo diminui sua eficácia e empobrece as aulas.
Penso que podemos utilizá-los para a introdução de algum tema em nossas aulas. Como exemplificação, posso citar o filme “Balance”, proposto pela Interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências Naturais, pois com ele podemos introduzir diversos assuntos como: o equilíbrio do meio ambiente, o trabalho cooperativo, a organização do homem no espaço, etc.
Portanto, é muito importante trazermos o vídeo para sala de aula, prendendo assim a atenção dos alunos com algo mais atrativo.

sábado, 31 de maio de 2008

Lançamento de perguntas

A partir da atividade proposta pela Interdisciplina Seminário Integrador IV referente ao lançamento de perguntas, pude refletir e perceber o quanto é importante valorizarmos as perguntas dos alunos, bem como motivá-los a perguntar, pois todas elas são produtivas.
As perguntas levam o individuo a construção de novos conhecimentos, descobertas...
Assim sendo, acredito que seja muito importante em sala de aula abordar atividades em que os alunos possam questionar, motivando-os, tornando assim as aulas mais atrativas, dinâmicas e enriquecedoras.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

A partir do vídeo assistido “Balance”, proposto pela Interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências Naturais, pude perceber que este é uma ótima sugestão de atividade a ser desenvolvida com os educando, pois obtêm uma mesma proposta com o desequilíbrio ambiental.
No filme, observei que os habitantes que ocupavam aquele espaço, tinham equilíbrio sobre o mesmo, pois trabalhavam em grupo, sabendo se distribuir na plataforma para que ela não desequilibrasse.
Porém, no momento em que um deles encontrou uma caixa, começaram a pensar somente em si mesmo, perdendo o controle de organização no espaço, pois cada um queria saber o que era aquilo, prejudicando seus colegas que caiam para fora e no final ficou apenas um e a caixa em equilíbrio, cada um de um lado, não podendo obtê-la.
Desta forma, pude observar que quando não há o trabalho cooperativo, a união, há o egoísmo, a decisão de um reflete a todos. O mesmo acontece com nosso meio ambiente, como por exemplo, se o ser humano polui a natureza, prejudicará não somente ele, mas também seu próximo, pois a decisão e ação de um, poderá refletir na vida de todos, gerando grandes conseqüências aos que fazem parte do mesmo espaço.
Portanto, penso que deve haver a interação entre os seres humanos para que não continue havendo o desequilíbrio ambiental e “busquem” o melhor ao nosso meio ambiente.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Números...

A partir da realização atividade da Interdisciplina Representação do Mundo pela Matemática referente os números em minha vida, comecei a refletir sobre estes, pois não havia percebido o quanto estão presentes no meu dia a dia, em todas as partes.
Eles estão presentes em data de nascimento, horárias, páginas, textos, revistas, calendário, em preços, peso, validade de produtos, aparelhos eletrônicos como TV, computador, som, telefone, etc.
Utilizo-os para diversas atividades, como para me identificar seja para dizer meu endereço, o dia de meu nascimento, CPF, identidade, para me localizar no tempo, ou seja, horários para ir a determinado lugar, dia, para fazer cálculos a comprar algo, ligar a determinada pessoa (amiga, parente...) utilizo os números para digitar ao telefone, para fazer login e senha de algum cadastro em internet ou banco, etc.
Giramos em torno dos números!

sábado, 12 de abril de 2008

A partir da aula presencial e das leituras realizadas pela Interdisciplina Representação no Mundo pelos Estudos Sociais, pude perceber que para uma aula ser eficaz, nós educadores devemos trabalhar com planejamentos, objetivos, metas a serem alcançadas, caso contrário, formaremos alunos “modelos”, passivos, sem atitudes frentes a transformação social.
Ao realizarmos um planejamento em Estudos Sociais ou até mesmo em outra disciplina, devemos refletir sobre este, partindo sempre dos conhecimentos prévios dos alunos e dos interesses dos mesmos para trazer novas informações onde os alunos possam ampliar estes conhecimentos e buscar novos saberes.
Devemos deixar o planejamento sempre aberto para possíveis sugestões ou adaptações, pois temos que trabalhar a partir da realidade que estamos inseridos e também do rendimento dos alunos, lançando o nosso olhar a prática pedagógica e repensá-la todos os dias a fim de vermos se estamos realmente ensinando nossos alunos, se não estamos presos de mais no currículo escolar.
Cada aluno apresenta uma realidade diferente e o professor deve saber escutar e compreender a opinião do próximo, se descentralizando, deixando de lado suas crenças e costumes, ensinando pessoas que exerçam sua cidadania, intervindo, respeitando e participando na sociedade.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Linha do Tempo

A partir da leitura do texto “Informática Educativa ano Brasil: Uma história vivida, algumas lições aprendidas” de Maria Cândida Moraes, proposto pela Interdisciplina de Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação, pude perceber a importância que tiveram os Projetos e atividades desenvolvidas no Brasil, para vermos que as tecnologias realmente são uma grande fonte de aprendizagens, principalmente para alunos portadores de distúrbios de aprendizagens, além de possibilitar a comunicação com pessoas de outro lado do mundo.
Também pude conhecer um pouco mais com relação aos projetos desenvolvidos pela EDUCOM, PRONINFE (Programa Nacional de Informática Educativa), etc., pois não obtinha muitos conhecimentos sobre os mesmos.
Construindo a linha do tempo, tentei identificar nesta, os principais pontos da história da Informática no Brasil e relacioná-las com minha vida pessoal, o mesmo pude perceber que foi realizado por minhas colegas.
Abaixo, encontra-se minha linha do tempo.

domingo, 30 de março de 2008

Essa é minha linha do tempo, clique abaixo para visitá-la:
Linha do tempo

quarta-feira, 19 de março de 2008

A partir da proposta e elaboração do Portfólio de Aprendizagens que vinha realizando durante todo o semestre, pude perceber que foi muito importante e que contribuiu para minha apresentação oral.
Desta forma, elaborei uma síntese baseada no Portfólio, esta constituída de aprendizagens significativas.
Posso citar como exemplificação, o Lúdico, a qual destaquei em minha apresentação, pois acredito que ele refletiu em cada Interdisciplina, pois não podemos falar de jogos draméticos, artes, música, etc., sem abrangermos também o papel que o Lúdico desempenha em cada uma.
Anteriormente, pensava que estava presente na sala de aula somente quando realizava jogos e brincadeiras, porém ele pode ocorrer de outras formas como recortes, leituras... e basta somente que o professor saiba conciliar os objetivos pedagógicos com o prazer dos alunos.
Um outro exemplo que houve uma mudança de concepção foi que pude perceber que Teatro não é apenas dramatizações de histórias, mas que envolve também os jogos dramáticos, que é uma iniciação para o teatro.
Na Interdisciplina de Artes Visuais, pude perceber que a Arte é subjetiva, que cada indivíduo interpreta uma obra, por exemplo, de uma maneira diferente, de acordo com suas realidades, experiências de vida. Como exemplo, posso mencionar a Bienal, em Porto Alegre, onde os autores deixaram algumas obras “livres” para que cada um interpretasse de sua maneira.
No dia da apresentação fiquei muito nervosa, talvez por ser a primeira vez que iria apresentar a banca. Porém acompanhando a apresentação de meus colegas, comecei a ficar mais tranqüila na hora.
Acredito que esta apresentação foi muito enriquecedora para aperfeiçoar o aprendizado na sala de aula e fazer com que o ensinar e aprender fossem um processo prazeroso.