PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Na Interdisciplina de Organização e Gestão da Educação, conforme foi proposto pela mesma, reunimos-nos em grupo de 6 componentes (eu, Catiane Vargas, Deise Monteiro, Edivan Machado e Gislaine Cardoso) e criamos uma Linha do tempo utilizando o programa XTIMELINE, onde nela registramos sobre a organização nacional do ensino em uma perspectiva histórica, contemplando questões referente às constituições federais de 1934, 1937, 1946, 1967 e 1988, considerando os seguintes aspectos:
• contexto sóciopolítico e econômico;
• a obrigatoriedade do Estado na manutenção e expansão do ensino público;
• a gratuidade do ensino público (níveis e modalidades);
• a vinculação de recursos (de impostos) à educação;
• a forma de ingresso dos professores no magistério público.
Para visualizarem nossa linha do tempo, clique no link abaixo:
Linha do tempo

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Projeto de Aprendizagens

Durante a aula presencial de Seminário Integrador (21/08/08), meu grupo (eu, Catiane, Deise e Gislaine) elegeu uma pergunta central: “Por que algumas pessoas comem e engordam e outras que comem e não engordam?” para realização de nosso Projeto de Aprendizagens, além de elaborarmos certezas e dúvidas que tínhamos em relação à mesma. Dando continuidade a este, modificamos a pergunta: “Há pessoas que comem e engordam e outras que comem e não engordam? Por quê?” já que se algumas pessoas comem e engordam e outras comem e não engordam há um motivo, seja por hereditariedade, fatores psicológicos, etc. e observamos que tivemos mais certezas do que dúvidas na construção de uma tabela referente as mesmas, fazendo nos refletir sobre este assunto, pois se não tínhamos muitas dúvidas, poderia desqualificar nosso trabalho.
Após refazendo-o notamos que algumas delas não nos levavam a pergunta central, ou seja, abria caminhos diferentes para outras pesquisas, além de que algumas expressões utilizadas por nós na reflexão proposta (como: "sempre ouvimos falar que alguns chás...") nos remetia a compreender que seria uma dúvida, mas era uma certeza que tínhamos referente ao assunto. Deste modo, passamos a verificar o que realmente seria uma certeza e dúvida em sua forma escrita.
Com relação ao mapa conceitual, também chegamos a conclusão que algumas frases não era realmente o que queríamos dizer, vindo assim a modificá-lo. Já quanto ao seu manuseamento no Software Cmap Tools, acredito que não tivemos tanta dificuldade, pois consultamos o tutorial proposto, mas quando queríamos ligar determinada frase (conceito + frase de ligação + conceito) com uma flecha no sentido para baixo, não conseguíamos, vindo assim a colocar em outro sentido (de lado ou acima). Ainda não descobrimos como colocá-la para baixo, mas no próximo encontro do grupo vamos tentar novamente, elegendo as saídas e dando continuidade ao nosso Projeto de prendizagem.
O que ganho sendo adulta?
Após a leitura do texto “Transformações na convivência segundo Maturana” da autora Luciane Real e refletindo sobre a esta pergunta proposta, acredito que em nosso dia a dia, ao passamos pelas fases da vida adulta, cada vez mais vamos adquirindo novas aprendizagens, digo, passando a ter mais responsabilidades, seja em um emprego, uma nova família construída, alguns a terem filhos... onde adquirimos experiências/conhecimentos na convivência com outros indivíduos, sendo que cada um apresenta um comportamento seu particular, podendo atuar, compreender, decidir fatos, ter consciência de seus atos, interagir na sociedade em que está inserida, respeitando a maneira de ser de seu próximo.
A partir das leituras dos textos “Federalismo e Descentralização”, “Responsabilidades das esferas de governo para com a Educação” e “Sistemas de Ensino” da autora Nalú Farenzena, propostos pela Interdisciplina de Organização e Gestão da Educação, pude refletir sobre as competências das esferas do governo para com a educação e atribuições dos diferentes sistemas de ensino federal, estadual e municipal, articulando com os conceitos de federalismo e descentralização.
Refletindo sobre estes sistemas de ensino, percebi que o governo é dividido em três esferas: Federal, Estadual e Municipal.
Com relação ao governo Federal, a qual é considerado um poder maior, tem por finalidade de atuar diretamente na educação escolar e em seu desenvolvimento, além da criação de programas suplementares para redes estaduais e municipais de ensino, pois os Estados, Distrito Federal e Municípios estão em colaboração com a União para seus respectivos sistemas de ensino.
Um dos programas formado pelo Governo Federal é o ProUni, a qual proporciona bolsas totalmente gratuitas ou parciais de cursos do ensino superior (graduação) aos estudantes da sociedade brasileira com baixa renda.
Já as outras duas esferas, ou seja, o estado e o município têm como objetivos de organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais de seus respectivos sistemas de ensino: fundamental e médio, além de criarem, decidirem e executarem suas normas estabelecidas (como: o sistema de avaliação, carga horária semanal de aulas dos professores, normas de convivência, etc.) desde que estejam dentro das competências da Constituição Federal de 1988, o que resulta no processo de descentralização, já que não precisam consultar instâncias superiores.
Cabe ressaltar que o poder do Estado define com o Município formas de colaboração em execução de planos educacionais, bem como de autorizar, reconhecer, credenciar e supervisionar o sistema de ensino municipal, como mencionei antes nos patamares da Constituição Federal de 1988.
Assim como estas instâncias precisam obedecer as normas da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), ECA (Estatuto da Educação e do Adolescente), dentre outras leis criadas pela União em comum acordo com o Estado e Município, não podendo ser violadas.
Este estado que adota essa lei maior, a qual é regida pela Constituição Federal de 1988, forma o Federalismo.
Deste modo, as três instâncias formadas pelo governo federal, estadual e municipal precisam desenvolver um trabalho colaborativo em prol do desenvolvimento da educação escolar.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A partir da leitura do texto “A educação como processo socializador: função homogeneizadora e função diferenciada” de Émili Durkhein e demais estudos realizados pela Interdisciplina de Escola, Cultura e Sociedade, percebi que a educação tem variado infinitivamente com o tempo e o modo em que cada povo está inserido, pois no início da civilização, ela visava preparar o indivíduo para atender as necessidades de cada povo e não para desenvolver suas habilidades intelectuais, morais e étnicas.
Ao longo dos anos, a educação foi modificando-se, onde todo esse passado da humanidade contribuiu com princípios (religião, organização política,...), a história dos povos, a qual se dirigiu a educação atualmente, servindo para atender as maiores necessidades da sociedade.
Essas necessidades são atendidas através da educação, onde a cada geração, os adultos exercem uma ação sobre as crianças que eram consideradas uma tabula rasa, a qual era preciso construir tudo novo, preparando lhes para o meio social.
Deste modo, assim como ressaltou o autor, desde o início das civilizações, a educação apresenta reflexos das condições sociais, econômicas e culturais da camada dominante até os dias de hoje, a qual visa preparar os indivíduos para atender as necessidades da sociedade e formar a sua consciência social humana.
Nesta perspectiva de que a educação é vista como preparo dos indivíduos para atender as maiores necessidades das camadas mais poderosas, acredito que nós professores devemos refletir sobre a nossa prática pedagógica e sobre as nossas ações em sala de aula, a fim de formar alunos autônomos, que pensem por si próprios e não habituados a pensar como a camada mais poderosa deseja.