PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Reflexões sobre raça, etnia, descriminação...

Quinta-feira passada, dia 21 de maio de 2009, tivemos nossa aula presencial de Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História. Nesta, o professor Nilton nos trouxe várias questões, dente estas, sobre Raça, Etnia, descriminação..nos fazendo refletir um pouco mais sobre assuntos.
Estava claro para mim os conceitos de raça e etnia, onde o primeiro é nossa descendência, um grupo que é puro até o final, e etnia é a mistura dessas raças, com costumes miscigenados das mesmas, formando uma nova etnia. Então, não podemos dizer que somos de determinada raça e sim que possuímos uma etnia, pois desde a colonização do Brasil já foi se formando outros povos, misturando-se e obtendo diferentes culturas.
Do mesmo modo, foi comentado que devemos aceitar as pessoas como elas se vêem, como por exemplo, se o individuo é negro e se diz alemão, devemos respeitá-lo, independente da forma de seus aspectos físicos, pois é aquela posição e cultura que ele segue.
Outro ponto questionado foi sobre a descriminação, pois muitas vezes fizemos ações de preconceito sem nos “darmos conta” que estamos realizando-a. Como o exemplo trazido pelo professor, se estamos andando na rua, e vemos uma pessoa paraplégica, logo sentimos pena dela e agradecemos por sermos ou termos filhos “normais”. Ação está que se designa descriminação.
Portanto é muito importante revermos nossas ações e posturas, observando e refletindo sobre elas, não voltando a repeti-las quando ocorrer.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Filme: "O clube do imperador"

A Interdisciplina Filosofia da Educação nos propôs que assistíssemos ao filme “O clube do imperador”. Neste processo, pude observar várias cenas em que o professor Willian Hundert (que é um conceituado professor de história da Antiguidade Clássica - Grécia e Roma) está diante de um conflito moral.
Dentre estas, em uma das cenas, aparece rapazes estudantes jogando baseball no pátio da escola. Entre esses meninos, havia um aluno novo da escola, Sedgewick Bell, que era um jovem arrogante e filho de um senador.
Ao ver o professor Hundert passar por ali, os estudantes convidam-o para jogar. O mesmo faz sinal com o dedo que não. Neste momento, Sedgwick, desafia o professor dizendo que queria ver a velha guarda joga.
O professor para de andar, fica pensativo, larga sua pasta no chão, tira o paletó, pega o taco com um dos meninos e começa a se aquecer. Em seguida, posiciona o taco em cima de um livro da biblioteca que Sedgewick (aluno rebelde) havia pegado na noite anterior, estando sobre a responsabilidade do próprio professor e fala que irá jogar a bola muito longe, apontando o dedo para cima (horizonte).
Então, Sedgewick lança a bola com força para professor Hundert, que o acerta-a e joga para longe.
Neste momento, chega de carro o diretor da instituição, estacionando-o na frente da escola. Ele vai pegar sua pasta no banco de trás do carro e ouve um barulho, vê que o vidro da porta de carro está quebrado e encontra uma bolinha de baseball. Pega-a, e vai até o pátio da escola furioso com o acontecimento ocorrido.
Observando que o diretor estava vindo, os meninos que estavam jogando correm rapidamente para o quarto dentro da escola para espiar pela janela o que iria acontecer. Nesta situação, o professor Hundert corre juntamente com os rapazes.
Ao chegar ao jardim, o diretor encontra um menino que estava ali sozinho, brincando e pergunta se ele sabe de onde veio aquela bolinha, responde que não sabe de nada. O diretor xinga-o dizendo que daria um belo advogado.
Assim sendo, nesta situação ocorrida, pude visualizar alguns princípios morais, como, dar o exemplo aos nossos alunos, onde muitas vezes observam nossas atitudes frente ao mundo, pois não adianta dizer para os alunos serem honestos se o próprio professor não é e foge do que está ocorrendo na realidade, como podemos ver no filme.
Do mesmo modo, não podemos fugir de nossas responsabilidades, deixando que outra pessoa inocente leve a culpa por algo que não fez, como no filme, o menino brincando leva a culpa pelo professor. Devem-se assumir os erros, arcando também com os prejuízos ocorridos.
Portanto, acredito que esta decisão do professor foi moralmente incorreta, já que devemos ser responsáveis, dar o exemplo, agir com moral perante os fatos, para poder cobrar isso também de nossos alunos.

sábado, 2 de maio de 2009

Estágios de desenvolvimento

A partir da leitura do texto “Epistemologia Genética e Construção do conhecimento” de Tânia B. I. Marques, pude explorar e refletir sobre os conceitos vinculados à idéia de estágios de desenvolvimento.
Neste processo, novamente constatei que a cada passo em que vamos evoluindo, vamos se ajustando ao meio em que vivemos e superando as diferentes situações surgidas ao longo da vida. Não há idade rígida para cada estágio, mas sim que estes se apresentam em uma sequência constante, onde cada um engloba a anterior e o amplia.
As características apresentadas por Piaget em cada estágio são as seguintes:
· 1º estágio: Sensório-motor (0 a 18 meses de idade): Este primeiro estágio se estende do nascimento ao aparecimento da linguagem, iniciando a capacidade de ações da realidade, sendo exclusivamente prática.
Neste plano prático, a criança não representa mentalmente os objetos, sua ação através dos sentidos é direta e imediata sobre os mesmos, as quais, essas experiências serão fundamentos fundamentais da atividade intelectual futura, ou seja, há uma organização dos movimentos e dos deslocamentos, que primeiramente estão concentrados no corpo próprio e vão se descentralizando aos poucos e atingem um espaço no qual a criança se situa como um elemento entre os outros.
· 2º estágio: Pré - operatório (2 aos 7 anos de idade): Neste estágio há o aparecimento da função simbólica sob diversas formas: linguagem, jogo simbólico, sonhos, etc. A criança passa da interiorização dos esquemas de ação para representações da realidade ou pensamento, sendo marcado pela intuição, pela percepção imediata e não lógica.
Nesta etapa há a presença do egocentrismo, sendo incapaz de lidar com as idéias diferentes das suas em relação a determinado tema, bem como, seu pensamento tende a centrar-se em estados momentâneos da realidade, sem juntá-los ao todo, ligando-se mais aos estados de um objeto do que as transformações pelas quais ele passa.
· 3º estágio: Operatório – concreto (7/8 anos a 11/12 anos de idade): Nesse estágio ocorre a construção de capacidade de reversibilidade do pensamento, tornando-se capaz de realizar operações lógicas e ver a totalidade de diferentes ângulos e mesmo trabalhando com objetos representantes, seu pensamento já permitem várias novas aprendizagens.
· 4º estágio: Operatório – formal (11/12 aos 14/15 anos de idade): Nesta ultima etapa, a criança já é capaz de realizar raciocínios abstratos, perante sua realidade. O sujeito já está desenvolvendo sua própria identidade, manifestando seus interesses e idéias sobre aquilo que acredita, mas também tem dúvidas entre o certo e errado.