PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Libras, cultura e comunidade surda

A partir dos estudos sobre Libras, cultura e comunidade surda, pude refletir um pouco mais sobre estas abordagens.
Neste sentido, considero as pessoas surdas como um cidadão que pode tomar decisões, que deve ser respeitado na sociedade como todos, são pessoas com direitos e deveres que interagem com o mundo através de experiências visuais, manifestando sua cultura por meio do uso da LIBRAS.
Ainda encontramos na sociedade a presença do preconceito, exclusão e maus-tratos a pessoas surdas, onde são tratadas como indivíduos doentes ou sem conhecimento pelos ouvintes, que não conhecem sua cultura e a língua de sinais. Mas, cabe destacar que eles são pessoas capacitadas, que se comunicam e participam na comunidade, ou seja, juntamente com ouvintes e surdos, compartilhando interesses em comum.
Assim sendo, para conversar com uma pessoa surda, acredito que quando não há o domínio da língua de sinais da pessoa ouvinte, como meu caso, faz se necessário interagimos de acordo com sua cultura, ou seja, sem o desvio de olhar, já que ela se comunica através do contato visual. Um fator importante são as expressões faciais e corporais, dramatizando ou apontando algo, bem como escrevendo sobre o assunto ou desenhando. Para chamar atenção da pessoa, devemos tocar em seu ombro para senti-la ou piscar a luz para que possa perceber ao chamado.
Portanto, acredito que estes aspectos citados acima sejam essenciais nos educadores conhecermos, já que fazem parte de sua cultura, bem como, a língua de sinais para que possamos interagir com as pessoas surdas e eles se sentirem com uma boa auto-estima, pois são pessoas capazes de ter bom desempenho acadêmico, social e espiritual.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Práticas de Letramento social

A partir dos estudos realizados na Interdisciplina de Linguagem e Educação, pude refletir sobre o letramento social e escolar.
Neste processo, penso que a criança ou indivíduo não-alfabetizado em seu cotidiano através da interação com a família, igreja, lugar de trabalho, etc. vai obtendo o contato com as práticas de letramento, ou seja, ela vai se introduzindo no mundo da escrita e leitura enquanto sistema simbólico e tecnologia.
Como por exemplo, minha vizinha de 82 anos não sabe ler e escrever, mas vende verduras, trabalhando com os números, então ela já é letrada.
Assim sendo, acredito que a escola só valoriza o letramento escolar, que é ler e escrever, não se preocupando com o letramento social. No entanto, ela deveria valorizar as experiências que os alunos carregam consigo, isto é, deveriam ensinar a fazer o uso desses conhecimentos na vida, no seu cotidiano, no seu trabalho, etc.
Portanto, para que isso se concretize, faz se necessário que seja levado em consideração essas diferentes práticas letradas, experiências, conhecimentos prévios dos alunos que se apresentam de diferentes realidades, etc. para que possam construir assim novos conhecimentos adquiridos das práticas sociais e não somente escolar, as quais irão contribuir para a sua vida de forma autônoma, crítica e solidária.

LIBRAS

A partir da aula presencial de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) realizada no dia 10 de setembro, pude entender um pouco mais sobre esta, o quanto é de suma importância nós educadores adotarmos esta linguagem de comunicação.
Esta língua teve sua origem na França e não é Universal como eu pensava que era, ela apresenta características diferentes de outros países.
Nesta aula, também compreendi a diferença entre surdo e deficiente auditivo. O primeiro refere-se a aquelas pessoas que não escutam, enquanto o segundo é aquele indivíduo que ao longo do tempo de sua vida perdeu a audição, e que em alguns casos, com a ajuda de um aparelho auditivo, ira permitir que volte a ouvir novamente.
A Língua Brasileira de Sinais é composta de 26 letras e obtém de 61 configurações com as mãos, havendo um ponto de articulação para cada sinal realizado, pois sua mudança de movimento pode significar outra palavra. A expressão corporal e facial também se fazem presentes nestes parâmetros.
Acredito que esta língua deve ser muito respeitada igual as demais, pois os surdos são tão capazes quanto as outras pessoas, e como disse a professora Caroline, “Tudo é possível”.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Educação de Jovens e Adultos

Neste semestre estamos conhecendo um pouco mais sobre a Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Antes de começar esta Interdisciplina, não havia parado para pensar quais eram as diferenças entre uma educação tradicional e uma Educação de Jovens e Adultos.
Nos estudos em que estamos realizando, pude entender e compreender essa diferença. Enquanto nós educadores preparamos os indivíduos para o mundo do trabalho, a experimentar a vida, na EJA os adultos já foram experimentados pela vida, como falou a professora Anézia Vieiro na primeira aula presencial.
As pessoas freqüentadoras da EJA possuem diferentes experiências de vida, são pessoas trabalhadoras, que não tiveram acesso a escolarização e nem domínio da língua escrita e leitura.
Acredito que ao trabalhar com este público alvo, nós docentes precisamos estar preparado para interagir com estes alunos através do diálogo, bem como trabalhar com diversos métodos e tempos no perfil do estudante de modo diferenciado, já que são pessoas trabalhadoras, que trazem sua realidade de vida a fim de aprimorar seus conhecimentos.
Acredito que esta Interdisciplina irá trazer muitos subsídios para novas aprendizagens em relação à EJA.