PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Considerações finais...

Concluindo o Curso de Licenciatura em Pedagogia da UFRGS, gostaria de fazer algumas considerações finais sobre o processo desenvolvido neste blog portfólio.
No início do Eixo III, foi proposto pelo Seminário Integrador que criássemos um blog para registrar nossas aprendizagens, ou seja, conhecimentos que íamos construindo pelas Interdisciplinas. Cabe ressaltar que estes registros eram os que considerávamos de maior importância, para que pudéssemos ver ao longo do curso o quanto estávamos crescendo.
E isso realmente pode ser concretizado, sendo um ótimo exercício de reflexão, pois ao final de cada semestre, analisando o blog com reflexões sobre autores estudados, trabalhos realizados na prática, conquistas obtidas, percebi e percebo as novas aprendizagens que foram proporcionadas pelas Interdisciplinas, as quais contribuíram para minha vida estudantil, pessoal e principalmente profissional, colocando-as em prática no Estágio Curricular no Eixo VIII.
Posso citar como exemplo, e foi destacada nas postagens anteriores, a essencialidade do diálogo, não só na sala de aula, mas também na vida pessoal, estudantil, pois ele permite a troca de idéias, experiências, questionamentos, solução de algum problema, etc. Destaco também a valorização dos conhecimentos prévios dos alunos, saber os assuntos de suas curiosidades, etc. e para isso, também é necessário o diálogo, dentre outros conhecimentos que foram essenciais a prática.
Não pode ficar de o quanto as aprendizagens também contribuíram ao Trabalho de conclusão de Curso, como por exemplo, as conversas com tutora e orientadora, que foram fundamentais para a construção do mesmo. Do mesmo modo, revisando os eixos, os estudos da Interdisciplina de Literatura, que abordou sobre poesia também forneceram ótimas informações.

Agora, o curso está na reta final, e com certeza muitas aprendizagens, novas experiências, momentos com os colegas, amigos, professores... jamais serão esquecidos!!!
Muito obrigada a todos que, de alguma forma, contribuíram para a concretização deste sonho!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Poesia na escola...

É importante nós educadores sermos motivadores do hábito da leitura, lendo poemas para também transmitir interesses aos alunos. Abramovich descreve “Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias... escutá-las é o início da aprendizagem para ser um bom leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo.” (1997, p.16).
Devemos apresentar a turma com a “... emoção verdadeira, o ritmo, cadência pedidos... que faça pausas para que cada ouvinte possa cobrir – por si próprio – cada passagem, cada estrofe, cada mudança...” (ABROMOVICH, 1997, p.95.).
Neste mesmo sentido, ao escolher poemas a serem lidos pelas crianças, é melhor recorrer àqueles que apresentam ritmos, rimas, com imagens, pois segundo Vera Aguiar et. al. (2001) elas (imagens) dão sentido aos poemas.
Destaco que concordo com Abramovich quando afirma que “Importa é que a escolha seja a melhor pra ideia, e que a ideias e os versos sejam os mais belos para o leitor... Se soar falso, desafinar, não está tocando na tecla certa, e, ao invés de provocar espanto, desperta bocejos ou irritação.” (1997, P.79).
Neste sentido, para que não ocorra este desinteresse pela leitura, um dos processos é saber qual o interesse dos alunos, pois assim irá proporcionar mais interação e participação nos diálogos entre a turma referente à poesia, compartilhando suas opiniões, emoções, levando ao encantamento. Como por exemplo, o assunto de interesse da turma era Alimentação e saúde, e trabalhei com o poema “A cozinheira” de Roseana Murray, o qual estes eles elementos realmente se concretizaram.
Abramovich (2007) enfatiza que ao ouvir histórias, pode estimular a criança ao desenhar, o musicar, o imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, dentre outros elementos que a poesia pode proporcionar. Nelly Coelho (1993) acrescenta que os textos poéticos levam a capacidade de pensar, ouvir, falar e escrever.
Concordo com as autoras, pois como, por exemplo, após a apresentação do livro “Poemas e comidinhas” de Roseana Murray, desenvolveu-se a imaginação, o desejo de realizar a culinária (o qual foi realizado) fazendo também que surgissem outros novos conhecimentos e no modo de fazer do bolo, contribuiu à sua escrita, já que eles o elaboraram.
Trabalhando com poesias, também pode-se perceber que a criatividade dos alunos foi ampliada, tanto nas ilustrações realizadas quanto nas escritas de poemas, onde também demonstraram interesses, entendendo aquilo que estavam escrevendo, como por exemplo, na criação dos primeiros poemas escritos, lendo e fazendo relações de receitas aos poemas que iam elaborando. A desenvoltura nas palavras, expansão no vocabulário também foi possível perceber nos poemas elaborados. Da mesma forma, despertou a imaginação, fantasia, recriando personagens e cenas dos poemas, levando-os ao humor, como no poema “Sete cores” do livro apresentado.
Acredito que o poema também mexeu com as emoções dos alunos, ampliando a visão do mundo, além disso, relacionando a sua realidade vivenciada, como por exemplo, no poema “O Bicho” de Manuel Bandeira, onde através da leitura, reflexão e comentário de suas opiniões, notei que se sensibilizaram com o mundo que os cerca.
Carvalho destaca que “’A poesia é quem se apossa dela’, disse o poeta Paulo Mendes Campos. Não há que impor nossa interpretação do poema. A criança vai ‘conversar’, no seu íntimo, com o poema e ver se o que lhe diz é importante...” (2005, p.93).
Trabalhando com poesia na sala de aula, realizando leituras e criando seus próprios poemas, observei através de apresentações e diálogos que a oralidade das crianças também foi desenvolvida, contribuindo para sua vida na sociedade.
Da mesma forma, a cooperação também se fez presente, onde um respeitava a opinião do outro, como por exemplo, na criação da escrita coletiva de poesia, expondo seus sentimentos e ideias, na culinária realizada, etc.
Assim sendo, acredito que a linguagem poética é um dos meios de eficazes para desenvolver essas capacidades nos alunos, onde ao ser trabalhada em sala de aula de forma lúdica e atraente, os alunos ficam entusiasmados, admirados, fascinados, apaixonados, interessados, e “o professor tem esse poder” (VÉRAS, 2007, p.9), formando leitores e escritores.

Poesia na família...

Em relação à poesia na família, ela é a primeira incentivadora da leitura. Bordini afirma que pais e avós abrem espaço de seus compromissos e leem poemas para as crianças, que “permite a associação entre elas e a criação de rimas e parlendas” (2009, p.142). Do mesmo modo, ao “ver um adulto lendo, ao ouvir uma história contada por ele, ao observar as rimas (num poema...), os pequenos começam a se interessar pelo mundo das palavras. É o primeiro passo para se tornarem leitores literários...” (MEIRELLES, 2010, p.50). Desta forma, a criança chega à escola com um riquíssimo repertório poético de linguagem poética, que é fundamental na sua formação de leitor.
Na turma em que realizei estágio, percebi que a poesia estava presente nas famílias devido a atividades realizadas, como na entrevista desempenhada pela turma a um morador na localidade Chapada dos Mesquitas, onde o mesmo declamou uma poesia e os alunos disseram que escutavam seu cd de poesias e músicas, contribuindo então na formação de leitores.
Mas cabe ressaltar que nem sempre esta é a realidade vivida pela maioria das famílias na sociedade. Bordini (1999) ressalta que elas (famílias) vêm sofrendo alterações como laço matrimonial, a divisão dos filhos entre pais separados com novas famílias, a presença de mulheres como chefe de família, ausência de pais devido ao trabalho, dentre outros fatores. Porém, na escola, ainda a tempo de aproximar e recuperar o tempo perdido.

História da poesia...

Como citei na postagem anterior, assegura-se que antigamente a poesia era didática, preocupando-se em educar, homenageando a pátria, datas cívicas, boas maneiras, aproximando-se do conteúdo. Estas eram as poesias trazidas à sala de aula.
Coelho, destaca que
Nascida em fins do século XIX e expandindo-se nos primeiros anos do nosso século, a poesia infantil brasileira surge comprometida com a tarefa educativa da escola, no sentido de contribuir para formar no aluno o futuro cidadão e o indivíduo de bons sentimentos. Daí a importância dos recitativos nas festividades patrióticas ou familiares, e a exemplaridade ou sentimentalidade que caracterizavam tal poesia. (COELHO, 1993, p. 201)
Assim sendo, uma das características da poesia na época era a presença da voz poética adulta, que em um plano bem superior ao da criança, ensinava-lhe valores (que considerava adequados) através do poema. Segundo Bordini “ser criança não significava um status diferenciado do adulto” (2009, p.140), seguia-se uma expectativa “adulto em miniatura”.
A partir do início do século XX, Olavo Bilac foi um dos expoentes da poesia infantil, mas foi alvo de crítica por outros escritores, já que a poesia infantil contemporânea priorizava o literário e não a educação moral. Desta forma, não tendo seus livros publicados por editora de livros didáticos e nem com circulação na escola, abre-se espaço para uma poesia sem compromissos pedagógicos. (CAMARGO, 1999).
Neste sentido, quase todos os poetas modernos brasileiros escreveram para crianças seguindo Olavo Bilac, como destaca Ziberman (2005), “... depois de 1980, descobriu-se a poesia para crianças. Não que ela faltasse antes: o já citado Olavo Bilac é autor de um dos mais antigos livros que o gênero conheceu em nosso país.” (2005, p.129).
Conforme Camargo (1999), entre os principais poetas modernistas brasileiros, em que o paradigma estético é concretizado, estão Cecília Meireles, Vinícius de Morais, José Paulo Paes, Roseana Murray...
Com o passar de tempo, os poetas começaram a usar elementos que atraem as crianças, tornando-se lúdica, com ritmo, rimas, emotiva, com jogos de palavras que envolvem os leitores.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Eixo IX - TCC

Neste semestre, realizei meu Trabalho de Conclusão de Curso. Este tem como tema “A poesia na formação de leitores e escritores”, ou seja, reflete sobre a poesia, que é importante na formação de leitores e escritores nos anos iniciais do Ensino Fundamental, desde que utilizada adequadamente, contribuindo para o desenvolvimento das crianças.
A poesia solidificou-se nos últimos anos, apresentando diversidade e qualidade, desvinculando-se de normas, conselhos e ensinamentos. Atualmente, os temas são diversos, focalizando diversas situações, apresentando-se do jogo com rimas, sons, ritmos e experiências.
Desde pequenas, algumas crianças já têm contato com a linguagem poética, outras não, devido a acontecimentos na vida familiar, assim, destaca-se a importância da linguagem poética na escola, com educadores que acreditam na leitura com potencial emancipatório, ou seja, com caráter lúdico, que libera a imaginação e criatividade.
Em atividades vivenciadas na prática de estágio, nota-se que a poesia está presente em algumas famílias dos alunos, contribuindo com este ofício na escola, e principalmente aos educandos, motivando-os e auxiliando a leitura.
Percebe-se que existe uma forte relação entre a motivação e o hábito da leitura poética na escola, pois por meio de práticas analisadas, é possível notar que os educandos se interessaram pela leitura dos poemas, ficando motivados diante das diferentes propostas que foram apresentadas.
Para isso, nós educadores precisamos assumir o papel de motivador do hábito da leitura, tendo o hábito de ler poemas para também transmitir interesses aos alunos, oferecendo assim poesias com temas de relevância as crianças, como por exemplo, alimentação e saúde, tema de curiosidades da turma. Sendo de acordo com sua realidade, as rimas, ritmos, imagens, ou seja, elementos poéticos, lúdicos e mágicos devem estar presentes. Estes emergem na criança a sensibilidade, vendo, sentindo e percebendo seu mundo, a imaginação, fantasia, emoção, criatividade, apreciando a poesia. A leitura proporciona a reflexão, o descobrimento de novas palavras, que se ampliou lendo e escutando, idéias, e expondo as suas em escritas, possibilitando crescimentos ao indivíduo.
Neste sentido, as poesias precisam ser atrativas e prazerosas as crianças. Os pequenos detalhes presentes seduzem os leitores, enriquecendo aqueles que se entregam a ela.
Trabalhando com poesias, destaco que elas auxiliam na formação de leitores e escritores, também proporciona a cooperação e oralidade dos alunos, o prazer em ir à escola e estudar. Posteriormente e no futuro, poderá ficar com a lembrança da poesia que desfrutou um dia e que pode voltar a relê-la e reinterpretá-la novamente, sendo que deve saber sua referencia bibliográfica, e assim pode se perceber que o gosto da leitura foi desenvolvido.
Acredito que consegui abrir as janelas deste mundo aos alunos. Outro educador também pode, apresentando-a ao educando, assim estará construindo para o autoconhecimento e conhecimento do mundo as crianças, formando leitores e escritores, preparando um mundo mais alegre, mais livre e mais questionador.

sábado, 6 de novembro de 2010

Reflexões Eixo VIII

No oitavo semestre desenvolvemos o Estágio Curricular. Realizei este com a turma de 5º ano na Escola Municipal de Ensino Fundamental Fernando Ferrari.
O Estágio é um momento de pesquisa, reflexão e saberes que vão sendo articulados a teoria e prática. Assim sendo, os conhecimentos aprendidos no curso de Licenciatura em Pedagogia, ou seja, diante de aulas presenciais, leituras de diversos textos e atividades propostas, pude aplicar meus conhecimentos em sala de aula e aprender junto com os alunos, já que existe diferentes realidades. Dentre estas aprendizagens, posso citar como exemplo, o diálogo, que foi e é fundamental, tanto para provocar curiosidade, orientar, questionar, quanto para contornar situações ocorridas. O trabalho em grupo, para desenvolver a cooperação. O Projeto de Aprendizagens, onde pude refletir novamente sobre os passos para realizar com os alunos, que se deu com sucesso, dentre outras que foram essenciais na prática.
No estágio procurei realizar atividades diversificadas, dentre elas, trabalhei com a literatura, e a que teve grande destaque foi com poesias. Percebi que os alunos ficavam fascinados por estas, pois se envolviam nas aulas, lendo, participando dos diálogos, além de desenvolverem a criatividade, escrita e consequentemente a oralidade nas atividades que eram propostas. Desta forma, levantou-se o seguinte problema ao meu TCC: “Como a poesia auxilia os alunos dos anos iniciais a se tornarem leitores e escritores?” o qual estou pesquisando e adorando.
Como cita Abramovich expondo as palavras de José Paulo Paes, que a poesia “não é mais do que uma brincadeira com palavras. Nesta brincadeira, cada palavra pode e deve significar mais de uma coisa ao mesmo tempo: isso aí e também isso ali. Toda poesia tem que ter uma surpresa. Se não tiver, não é poesia: é papo furado” (1989, p.67).

sábado, 30 de outubro de 2010

Reflexões Eixo VII

Refletindo sobre as Interdisciplinas pertencentes ao Eixo VII, destaco a Interdisciplina de Linguagem e educação, pois esta contribuiu a minha prática de Estágio Curricular, formação docente e consequentemente ao meu TCC.
Foi nos apresentado o texto “Práticas de leitura, escrita e oralidade nos Anos iniciais do ensino fundamental” de Fernanda Vidal e Rosa Maria Silveira. Neste, as autoras descrevem que devemos “investir na exploração de diferentes portadores textuais (receitas, poemas...) no trabalho em sala de aula é uma estratégia adequada a ser utilizada pelos professores e professoras que, desta forma, estará contribuindo para a qualificação da produção textual de escritores...”. Isso pode ser confirmado por mim na prática de estágio, pois trabalhei com leituras de poemas e receitas juntamente, o qual desencadeou nos alunos a curiosidade, o interesse, vontade de realizar a culinária. Perante este último, surgiram outros novos conhecimentos e no modo de fazer do bolo, por exemplo, contribuiu à sua escrita, já que eles o elaboraram após a realização do bolo.
Da mesma forma, foi possível perceber crescimentos nos poemas escritos pelos alunos, onde através de receitas trazidas de sua casa, criaram belos poemas. A desenvoltura nas palavras, expansão no vocabulário também foi possível perceber não só nos poemas elaborados, mas também em atividades posteriores, como no caso do mapa conceitual a respeito de alimentação e saúde.
Estes fatos, destaquei na parte metodológica de meu TCC, pois trabalhando com poesias, ampliaram-se tanto a leitura quanto a escrita dos alunos.

sábado, 23 de outubro de 2010

Reflexões Eixo VI

Ao retornar os estudos do Eixo VI, destaco a Interdisciplina Filosofia da Educação, que colaborou para a realização de meu TCC.
Esta contribui com o exercício de argumentação, onde em atividades como, por exemplo, no fórum, tínhamos que defender ou acusar as idéias de um antropólogo e outras atividades que foram propostas. Diante destas, possibilitou que desenvolvesse o poder de argumentação sobre as idéias de determinado tema, apresentar minha visão do mundo, analisar um problema... elementos estes que vão ao encontro do TCC, pois devo fazer com que o leitor compreenda o que pretendo transmitir, ou seja, entendendo meu pensamento sobre o assunto: poesias na formação de leitores e escritores.
Neste semestre, também destaco a Interdisciplina Seminário Integrador VI, que nos proporcionou conhecimentos a cerca dos Projetos de Aprendizagens, onde em grupos, realizamos um PA de acordo com o assunto de nosso interesse, aprendendo a formular pergunta, como pesquisar em sites seguros, analisar outros projetos, etc. Estes conhecimentos, pude colocar em prática com os alunos em meu Estágio, que foi muito interessante, pois através deste PA, conheci qual tema de curiosidade dos alunos, sendo um orientador, aprendendo junto com eles durante a pesquisa e averiguando as informações coletadas.
Da mesma forma, um PA e o TCC possuem muitas relações, pois parte de uma curiosidade, há o levantamento de questão, hipóteses, analisar os dados lidos e coletados que cabe a pesquisa, fazendo refletir sobre o assunto e argumentando.
Portanto, estes conhecimentos me ajudaram na elaboração de meu TCC.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Reflexões Eixo V

Refletindo sobre os estudos do Eixo V, constatei que a única Interdisciplina que contribui para meu Trabalho de Conclusão de Curso foi a de Seminário Integrador V, pois a Interdisciplina: Psicologia da Vida adulta proporcionou conhecimentos a cerca da vida adulta, o que é ser adulto, fases da vida descritas por Erikson...; Organização e Gestão da Educação desenvolveram estudos sobre a Política, Educação Nacional e sistema de ensino, educação básica, financiamento destinados a educação, sobre os profissionais (professores) e Diretrizes Curriculares; Organização do Ensino Fundamental abordou sobre a Gestão democrática na escola, como seus elementos e espaços para a construção de uma escola pública democrática, organização do currículo e Regimento escolar e avaliação; assuntos estes que não são abordados em meu TCC.
Porém, com os estudos da Interdisciplina Seminário Integrador V, através do trabalho de Projeto de Aprendizagens fez com que percebesse se a pergunta do projeto estava muito ampla, muito específica, produtiva ou não, se tinha que reformulá-la, etc., o que me fez refletir sobre a questão de meu TCC. Como por exemplo: minha primeira pergunta era: “Como a literatura infantil pode auxiliar os alunos das séries iniciais do ensino fundamental a se tornarem leitores de fato?”, e atualmente está: “Como a poesia auxilia os alunos dos anos iniciais a se tornarem leitores e escritores?”, onde pensando sobre a primeira, verifiquei que deveria especificar mais, abordando que tipo de literatura, ou seja, a poesia, como ficou a última.
Também foi proporcionado conhecimentos sobre “Conceitos”, o que era, como extraí-lo de uma frase, texto... Fato este que também foi realizado no trabalho de conclusão, onde destaquei os conceitos que darão rumo à pesquisa, contribuindo para análise, compreensão e construção de meu conhecimento sobre o assunto: poesias.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Reflexões Eixo IV

Analisando as interdisciplinas pertencentes ao Eixo IV, destaco a Interdisciplina Seminário Integrador IV, pois esta vem ao encontro de meu trabalho de conclusão de curso.
Conforme estudamos, é muito importante a arte de fazer perguntas, nos fazendo pensar em questões de nossa curiosidade, de questionarmos a realidade, valorizando-a e buscando respostas para as mesmas...
Todas estas ações estão presentes em meu TCC, pois durante/após meu estágio, escolhi a questão ao meu trabalho: “Como a poesia auxilia os alunos dos anos iniciais a se tornarem leitores e escritores?”, que partiu de minha curiosidade, indo assim ao encontro da realidade vivenciada com minha turma (no caso, com as poesias), e durante este semestre estou indo motivada em busca da resposta, já que o assunto partiu de meu interesse, tendo assim uma aprendizagem significativa para mim.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Reflexão dos Eixos I, II e III.

Nesta última postagem do mês, refleti sobre as interdisciplinas referente aos Eixos 1,2 e 3 e percebi que estas trouxeram subsídios que contribuíram para meus avanços que já obtive, no meu trabalho de conclusão de curso.
Acredito que as Interdisciplinas de Escola, Cultura e Sociedade, Infâncias, Psicologia I e Literatura Infantil e aprendizagem foram as que mais contribuíram teoricamente. Destaco principalmente esta última, pois como já destaquei nas postagens anteriores, aprendi sobre a história da poesia infantil, em sala de aula, que é importante conhecer e ler poemas à turma com a emoção verdadeira, organizando atividades criativas, lúdicas, interpretativas, expressivas, onde o diálogo deve se fazer presente (como estudei em ECS), envolvendo temas relacionados as curiosidades e partindo das realidades dos estudantes (como destaca a Interdisciplina de Psicologia I), etc. Fatos estes que procurei desempenhar na prática de estágio, com assuntos das poesias que despertassem o interesse dos alunos, neste caso, com o tema alimentação, que era de curiosidade da turma. Assim sendo, com o lúdico, a imaginação,... desperta o gosto pela leitura e o prazer para a escrita nos educandos.
Destaco também nesta postagem, e como foi lembrado na aula presencial no dia 16 de setembro, que nestes semestres (1,2 e 3) aprendemos a organizar nosso tempo, o qual atualmente está sendo fundamental, pois acredito que se não fosse essa organização, não teria chegado a elaboração de grande parte de meu TCC, como a justificativa, fundamentação teórica e iniciando a análise de minhas práticas com a poesia. Assim, pretendo continuar me organizando para concluir este trabalho.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Reflexões Eixo 3

Refletindo sobre as Interdisciplinas pertencentes ao Eixo 3, destaco Literatura Infantil e aprendizagem, onde aprendemos sobre Poesia (sua história, como trabalhar com ela em sala de aula, etc.) aos quais contribuíram muito para o meu estágio curricular efetivo em sala de aula e consequentemente para meu TCC sobre poesia.
Fanny Abramovich (1989) aborda no capítulo 5 “Poesia para crianças” do livro “Literatura Infantil: gostosuras e bobices” que o educador deve ter o hábito de conhecer e ler poemas para poder também transmitir interesses aos seus alunos, bem como escolher os livros de poesia para apresentá-los e em sua leitura, transmitir a turma uma “emoção verdadeira, o ritmo e a cadência pedidos... que faça pausas para que cada ouvinte possa cobrir – por si próprio - cada passagem, cada estrofe, cada mudança...” (p. 95), entrando no mundo do imaginário, do fantástico, da brincadeira, dando ainda a possibilidade de que junto ao autor, ele seja também autor daquele texto, reconhecendo-se no próprio poema, etc.
Conforme ocorreu em meu estágio, quando apresentei o livro “Poemas e comidinhas” da autora Roseana Murray aos alunos, através da capa, imaginaram sobre o que articulava o livro, após, li o primeiro poema “Sete cores” e a receita que o a acompanhava “Salada de arco-íris”, entre diálogos, percebi que eles ficaram fascinados pelo mesmo, desenvolvendo a imaginação, comentando sobre as cores do arco-íres, ainda citando que alguns não viam todas as cores, que este prato (da receita) iria ficar bem colorido, etc. ainda, foi sugerido por uma aluna que fizéssemos um bolo e foi realizado.
Portanto, estes estudos contribuíram para meu estágio, tendo assim evidências para abordar em meu trabalho de conclusão de curso.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Reflexões Eixo 2

Ao retornar meus estudos do segundo semestre, destaco algumas interdisciplinas que vem ao encontro de meu TCC.
Neste sentido, conforme estudei em Psicologia I, “o conhecimento não nasce com o indivíduo, nem é dado pelo meu social. O sujeito constrói seu conhecimento na interação com o meio - tanto físico como social.” (Capítulo:O que é construtivismo?, Fernando Becker, 2001).
Deste modo, ao chegar à escola, o indivíduo já chega com informações, experiências, cada um com uma realidade diferente, que deve ser valorizada na prática escolar, onde os alunos possam dar sua opinião, compartilhando idéias, questionar, dialogar, etc.
Assim sendo, isto vem ao encontro ao meu trabalho de conclusão de curso, pois conforme estudos perante o mesmo, a família é a primeira incentivadora de leitura, e desde pequena, a criança já chega à escola com um riquíssimo repertório de linguagem poética, por exemplo.Desde bebê, a criança já tem contato com as cantigas de ninar, e na infância, a criança participa das cantigas de roda, adivinhas, etc., que compõem os poemas. Então, isso deve ser apreciado na escola, já que eles trazem conhecimentos ao iniciar seus estudos.
Mas cabe ressaltar que está não é a realidade de muitas famílias, pois na atribulada vida familiar, muitos pais, avós... trabalham e não conseguem contar histórias, compartilharem experiências, cantigas de roda, dentre outras assuntos as crianças. Ainda, muitas crianças trabalham desde muito cedo para ajudar sua família, desempenhando atividades de adultos e não conseguem vivenciar isso em sua infância, o qual essa fase (infância) é um momento muito importante na vida humana, conforme estudamos na Interdisciplina de Infâncias.
Portanto, acredito que na prática devem ser levadas em consideração as diferentes realidades, já que cada criança tem uma infância diferente, e quando não há iniciação poética em casa, é para a escola que se voltam todas as expectativas, ou seja, de formarem leitores e escritores que sejam capazes de questionar e transformar sua sociedade.

sábado, 4 de setembro de 2010

Reflexões: Eixo I

Analisando as interdisciplinas pertencentes ao Eixo I, e refletindo sobre o tema de meu TCC, ou seja, a poesia na formação de leitores e escritores, destaco a Interdisciplina Projeto pedagógico e Currículo, que nos apresentou o texto “Formação de professor(as): Reflexões sobre os saberes e fazeres na escola” de Dóris Bolzan, onde destacou que é muito importante utilizarmos em nossa prática o diálogo, concluindo que este favorece a compreensão, condutas, mexe com as experiências e vivências. Da mesma forma, a Interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade, nos relembrou o educador Paulo Freire, que também aborda essa essencialidade nas aulas, sendo um fonte fundamental na relação professo/alunos.
Neste sentido, este assunto tem relação ao tema de meu trabalho de conclusão de curso, pois ao trabalhar com a literatura poética, lendo um poema em voz alta, com a emoção que a poesia o desperta, por exemplo, irá promover entre a turma infinitos diálogos e interações, compartilhando suas opiniões, emoções, sentimentos, o jogo de palavras, explorando o som em que o poema nos trás, como sonoridade, rimas e ritmo.
Desta forma, na prática pedagógica, é muito importante abrirmos espaço a poesia. Como no poema “O bicho”, de Manoela Bandeira, que foi trabalhada em meu estágio, onde houve bastante diálogo entre a turma em relação à desigualdade social, além da presença da sensibilidade, emoções, etc. dos alunos. A poesia torna a criança à comunicação, fonte de saber, que questiona e transforma a realidade interior e exterior.

TCC... definindo tema e objetivos

A partir da aula presencial, dia 30 de agosto, com a conversa com a orientadora Carla, decidi enfocar meu TCC no tema Poesia. Assim, minha questão ficou da seguinte forma: “Como a poesia auxilia os alunos dos anos iniciais a se tornarem leitores e escritores?”
Tenho como objetivos de meu trabalho estabelecer a relação entre a motivação e o hábito da leitura poética; Analisar o papel das instituições família e escola enquanto motivadores do hábito da leitura; Reconhecer a essencialidade da poesia na prática pedagógica que a tornam um ato prazeroso; Identificar fatores que a contribuem para a formação de um leitor crítico; Analisar e compreender a interpretação e produção de poemas em sala de aula como uma forma importante de produção de leitura e escrita.
Diante deste, irei continuar meu Trabalho de conclusão de curso.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Iniciando o TCC...

Durante a realização de meu Estágio Curricular com os alunos do quinto ano do Ensino fundamental de nove anos, desenvolvi na prática aulas diversificadas, entre elas, trabalhei com a literatura (textos, poesias...) e percebi que os alunos ficavam fascinados por estes, pois se envolviam nas aulas, lendo, participando dos diálogos, além de desenvolverem a criatividade, escrita e conseqüentemente a oralidade nas atividades que eram propostas.
Neste sentido, surgiu a questão que pretendo desenvolver meu TCC: “Como a literatura infantil pode auxiliar os alunos das séries iniciais do ensino fundamental a se tornarem leitores de fato?”.
Considero essa pergunta interessante porque acredito que a leitura é muito importante desde a infância da criança, e ao ler, o indivíduo entra em outro mundo. Perante a literatura, a criança pode tornar-se um adulto capaz de enfrentar a vida, e é na infância que começam suas escolhas e uma boa literatura vai dar sustentabilidade a ela.
Desta forma, penso que deve ser trabalhada pelos educadores na prática escolar, onde o aluno precisa ter contato com o livro, experimentar, logo, a aprendizagem e o conhecimento será conseqüência.
Em torno deste problema, as principais discussões seriam além de apresentar o conceito de literatura e sua história, estabelecer a relação entre a motivação e o hábito da leitura; o papel da literatura e da leitura na sociedade; reconhecer a essencialidade da literatura na prática pedagógica que a tornam um ato prazeroso e o incentivo dos alunos a ler.
Para analisar/estudar esse tema, aprofundarei a partir dos estudos (textos) das interdisciplinas de Literatura Infanto-juvenil e aprendizagem, Filosofia da educação e Ludicidade, autores como Paulo Freire, Fanny Abramovich e outros que enfocam a questão. Da mesma forma, utilizarei dados coletados no Estágio Curricular, como na realização de trabalhos com livros “Poemas e Cumidinhas”, “Nina e Erê”, dentre outros textos colocados em prática e falas dos alunos referentes ao mesmo, etc.
Desta forma, acredito que com minha experiência no estágio, consigo concluir meu trabalho de conclusão de curso.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Após o estágio curricular efetivo em sala de aula, venho desenvolvendo o relatório do estágio. Pude perceber que está atividade está sendo de grande importância, pois a partir de reflexões estou percebendo o quanto o estágio está sendo um momento de pesquisa, reflexão e consequentemente novos saberes que vão sendo articuladas a teoria e prática. Assim sendo, no decorrer de meus estudos nos semestres anteriores, com a leitura de diversos textos envolvendo distintos assuntos, percebi que estes contribuíram para meu estágio, como por exemplo, em Seminário Integrador, na realização do Projeto de aprendizagens, pude refletir sobre os passos ao realizá-lo, que também foram vivenciados por mim.
As Interdisciplinas, também apresentaram diversos autores que foram lembrados por mim na prática.
Dentre estes, posso citar o educador Paulo Freire, onde destaca que é fundamental entre alunos, professores e a comunidade escolar o diálogo e a comunicação entre ambos. Do mesmo modo, a curiosidade dos alunos, valorização da realidade, identidade cultural, ética, entender o erro como um momento para o acerto, compreendendo as pessoas e o mundo, obtendo conhecimentos, que somos seres inacabados, estamos sempre em processo de aprendizagens, entre outras idéias.
Do mesmo modo, o autor Jean Piaget traz a idéia de que o aluno deve ser o sujeito da ação, pois participando dos processos, refletindo, questionando, interagindo (como no caso do projeto de aprendizagens), torna-se a aprendizagem significativa para sua vida, já que parte da realidade do mesmo.
Como também lembra o autor Fernando Becker que o sujeito constrói o conhecimento na interação com o meio físico e social.
Neste processo, Célestin Freinat, foi outro autor que também relembrei durante o estágio ao realizar passeios, pois além de uma organização coletiva, oportuniza ao aluno a “expressão, comunicação, criação, pesquisa e tateio experimental” (Revista Nova Escola, Ed.139, jan/2001). Ainda, que ao realizar trabalhos em grupos, como também destaca Emília Ferreiro que este é fundamental, permite a troca de informações e o contato com realidades diferentes, estimulando o aprendizado.
Estes foram alguns autores que foram essenciais a prática pedagógica, assim como diversos textos de diferentes autores estudados nas Interdisciplinas, pois deixaram alguma idéia e consequentemente conhecimentos que contribuiu para meu estágio curricular.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Avaliação

Durante o estágio, pude refletir sobre a avaliação do aluno.
Acredito que ela deve ser contínua. Mesmo aplicando avaliações aos alunos, instigando, auxiliando-os, muitas vezes os alunos sabem sobre os conteúdos e ficam nervosos na hora da realização da mesma, e isso deve ser levado em consideração por nós professores. Assim, penso que também é preciso analisar a participação dos alunos nas aulas, a motivação, questionando, desafiando, dialogando sobre o tema que está sendo estudado, bem como fazer um diagnóstico para perceber seus avanços ou dificuldades nas aprendizagens.

sábado, 12 de junho de 2010

Carinho dos alunos...

Nesta última semana de estágio efetivo em sala de aula, os alunos demonstraram realmente o carinho que sentem por mim. Fizeram, com a ajuda da professora titular uma festinha surpresa.
A professora titular da turma pediu para que eu “desse uma volta” na sala dos professores, porque ela queria falar com a turma. Logo, um aluno veio me chamar e quando entrei na porta, tive uma surpresa, fizeram uma bela festinha para mim com bolos, doces e salgados, a sala toda enfeitada com balões e mensagens no quadro. Cada um me recebeu com um carinhoso abraço e me entregou uma cartinha. Adorei as cartas, uma mais linda que a outra, com uma linda mensagem, algumas citando que adoraram minhas aulas, com brincadeiras, pedindo desculpas por ter feito algo, como ter conversado em algumas aulas, quando eu pedia silêncio era para o bem da turma, que eu fui uma ótima professora, que iriam sentir saudades, etc., demonstrando o enorme carinho que sentiam por mim. Lendo estas, já está me dando saudades destes pequeninos que fizeram e fazem parte dessa minha caminhada.
Acredito que na prática pedagógica, como os alunos disseram, que fui carinhosa, amiga, etc. acho que isso também é importante para melhor interação e relacionamento entre professores e alunos, pois conforme cita Paulo Freire que “.. jamais pude entender a educação como uma experiência fria, sem sentimentos, sem alma, em que os sentimentos e emoções...devessem ser reprimidos por uma espécie de ditadura racionalista.”

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Construindo mapa conceitual...

Durante essa oitava semana, a turma realizou o mapa conceitual a partir dos conhecimentos adquiridos com o Projeto de Aprendizagens.
Dando início a construção do mesmo na aula, perguntei qual o assunto que estávamos trabalhando, logo, responderam alimentação. Assim, pedi para que me dissessem o que sabiam sobre alimentação, foram destacando que ela precisa ser saudável, pois gera saúde, disposição, assim tem se uma vida saudável, sem doenças. Como havíamos colocado que os alimentos/nossa alimentação são produzidos na terra, logo, ao término dessa parte perguntei se eram só aqueles alimentos que consumíamos e os animais. Um aluno disse, “então tem que colocar origem vegetal e animal antes”. A turma concordou, ainda comentei que não houve espaço no quadro, mas que poderíamos ligar estas partes finais, pois temos os mesmos resultados, ou seja, os nutrientes contidos nos alimentos que são bons a nossa saúde. Após, um aluno disse “agora temos que colocar o que não é saudável”, então surgiram diversas possibilidades de palavras “que não é saudável”, “má”, “ruim”, etc. ficando este último.
Deste modo, ia anotando e criando o mapa no quadro coletivamente. Segundo Italo Dutra, em seu texto “As implicações significantes: categorias para a análise de mapas conceituais”, o mapa conceitual “... permite expandir sua compreensão sobre os objetos de conhecimento”. Durante a realização deste, pude perceber que os alunos comentavam e participavam, destacando assim seus conhecimentos, além de perceber o quanto eles já sabiam de conhecimentos, pois o quadro ficou “cheio” e não tinha mais espaço, como comentou uma aluna.
Passei o mapa conceitual em uma cartolina para colocar na sala de aula, pois iria envolver muito tempo em aula, sendo que já haviam construído no quadro.


domingo, 30 de maio de 2010

Trabalhando com poesias...

Durante algumas semanas já ocorridas, estamos trabalhando sobre a alimentação e saúde, devido este ser o assunto de curiosidade da turma.
A partir deste, foram desenvolvidas diversas atividades, como leitura de poesias e receitas, onde os alunos ficaram fascinados pela literatura, rindo, suscitando seu imaginário, desenvolvendo a curiosidades, etc., conforme estudamos em Literatura e no capitulo do livro “Literatura Infantil – Gostosuras e bobices” de Fanny Abramovich que ao ler uma história, a criança pode “...sorrir, rir, gargalhar com situações vividas pelas personagens, com a idéia do conto ou com o jeito de escrever dum autor... também suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas...”.
Também a culinária, no preparo de um bolo de açaí na cozinha, com a participação de todos, que adoraram a idéia e além da escrita do modo de preparo, desenvolvendo seus conhecimentos obtidos perante a observação, atenção e contribuição ao preparo do bolo.
Durante essa semana, apresentei aos alunos a poesia “Receita da Vovó”, a qual é uma poesia que traz uma receita em forma de poesia. Diante dessa, com o conceito de “poesia” criado pelos alunos, criamos em coletivo uma poesia a partir dos ingredientes e modo de preparo do bolo de açaí. Esta ficou muito bonita, com ritmos, rimas, etc.
Poesia gostosa
Ponha os ovos em uma tigela
coloque o açúcar dentro dela.
Bata bem na batedeira
faz o bolo a cozinheira.
Acrescente o azeite e a farinha
para a massa ficar fofinha.
Vai um pouquinho de fermento
para entrar em fase de crescimento.
O leite deve estar quentinho,
para o bolo ficar gostoso
igual a um doce beijinho.
Coloque a metade da massa
na forma engraxada
com a ajuda da criançada.
Ao restante que sobrou na bacia,
Coloque açaí com alegria
e assim termina a poesia.
A partir desta, cada aluno trouxe uma receita de casa e criou sua própria poesia, expondo-as no saguão da escola, com a confecção de um varal. Estas ficaram criativas, havendo a presença da criatividade, com rimas e ritmos, demonstrando seus novos conhecimentos.

sábado, 22 de maio de 2010

Refletindo sobre este período de estágio, percebi que a maioria dos objetivos já foram alcançados... Destaco isso por confirmar tanto de meus alunos em suas aprendizagens quanto das supervisoras do estágio, de que minhas ações estão sendo de acordo com os conhecimentos adquiridos durante os semestres já estudos.
Este período esta sendo de grande valia para meu crescimento profissional, pois a cada algo novo, estudo sobre o assunto, aprofundando meus conhecimentos. Como por exemplo, em artes, estou indo a busca de pintores que apresentam obras em relação à alimentação, pois este assunto é de curiosidade dos alunos. Da mesma forma, procuro rever as teorias estudadas ao longo destes eixos para fundamentar minhas reflexões diárias, bem como os resultados de minhas ações, a fim de modificar ou não meu planejamento na prática.

sábado, 15 de maio de 2010

Interdisciplinaridade

Durante meu estágio, mesmo realizando avaliações com notas, estou fazendo o possível para romper com as formas tradicionais de trabalho, não dando ênfase a atividades que envolvem memorização. Estou sempre procurando trabalhar em grupos para socializarem idéias, aprendendo assim a conviver e respeitar o próximo.
Um exemplo, esta sendo os Projetos de Aprendizagens, o qual partiu das curiosidades dos alunos.
A partir deste, observando minhas aulas, a Interdisciplinaridade está se fazendo presente, além do projeto envolver ciências (alimentação e saúde) e português, nas demais disciplinas também, como história (comida dos índios, herança de comidas deixadas por eles), inglês (alimentos consumidos no dia a dia pelos alunos), artes (pintores e obras que apresentam a agricultura e alimentos), matemática (gráfico, sistema monetário e medidas), etc., sendo que estes dois últimos ainda não foram desenvolvidos em aula, mas será trabalhado.
Portanto, acredito que devemos conciliar a curiosidade dos alunos com outras disciplinas, refletindo sobre estas e buscando assim e novos conhecimentos.
Nos educadores precisamos ser companheiros de nossos alunos na busca de aprendizagens, se juntarem a eles para descobrirem o novo e não aquele professor que repete conteúdos congelados dos livros, por que isso só vai ser transmitido quando ele quiser, ou seja, somente irá reproduzir conhecimentos.

sábado, 8 de maio de 2010

Projeto de Aprendizagens

Acredito que seja muito importante desenvolver trabalhos partindo das curiosidades/perguntas dos alunos. Então, durante esta quarta semana de estágio, comecei a desenvolver o projeto de Aprendizagens com a turma.
A questão central da turma ficou definida: “Qual a relação existente entre a saúde e a alimentação?”.
Segundo Beatriz Madelena e Iris Costa (2003), a questão norteadora de um projeto “determina a atividade mental em certa direção. Só buscamos respostas quando temos uma pergunta, só procuramos alguma coisa quando sentimos necessidade e temos uma idéia acerca do que queremos encontrar. É a natureza da questão que levantamos que determina o que precisamos buscar, o que investigar. Esse movimento investigativo tem um ponto de partida que se constrói sobre o conhecimento prévios dos envolvidos.”
Neste sentido, em grupos, os alunos levantaram as certezas temporárias ou seja, destacaram seus conhecimentos prévios. Também as dúvidas temporárias, que são as lacunas que eles mesmos detectam em seus conhecimentos.
Durante a atividade, percebi neles que um dava a opinião aos demais e formulavam suas certezas e dúvidas. Alguns grupos tinham mais certezas, sabendo mais sobre o assunto e outros mais dúvidas.
Algumas certezas que destacaram foram que precisam levar as mãos antes das refeições, lavar frutas antes de comer, manter a água limpa, guardar as frutas em lugares limpos, etc. ações estas que vivenciam no dia-a-dia, como por exemplo, na hora do lanche na escola, lavam a mão entes de ir merendar. Enquanto nas dúvidas, não sabiam se o chocolate era bom para a saúde, quais os alimentos que prejudicam nossa saúde, qual o alimento que não tem vitamina, etc.
Diante disto, a turma já está indo em busca de sua curiosidade, pesquisando na biblioteca da escola e irão pesquisar em sites na internet. Após estas pesquisas, prepararão uma apresentação de seu PA aos demais colegas.
A proposta de um PA se confronta com o modelo de método tradicionalmente trabalhado, pois é um conjunto de etapa/passos, que vão sendo sucessivamente realizados, partindo da observação, levantamento de hipóteses até chegar a resposta final e a comunicação dos resultados. Todos os momentos do trabalho são fundamentais para a construção de conhecimentos, oportunizando a autoria e comunicação dos aprendizados através de argumentos e evidências.

domingo, 2 de maio de 2010

Projeto "Resgatando Raízes"

Durante o mês de março e abril, a escola realizou o projeto “Resgatando Raízes” e no dia 30 de abril (sexta-feira) foi realizada a amostra de trabalhos desempenhados pelas turmas da escola.
A turma (5º ano) criou desenhos das paisagens da comunidade, maquete, entrevistas e textos sobre a entrevista, criando álbum seriado para amostra, além de demais atividades/temas que foram realizadas em sala de aula envolvendo o português, estudos sociais, artes...
Foi um projeto muito interessante e especial, onde os alunos puderam valorizar e conhecer o lugar em que moram, bem como o passado, entendendo seu presente para agirem como seres humanos críticos e transformadores da realidade.

sábado, 24 de abril de 2010

2ª semana - Estágio

Relembrando meus planejamentos de aulas propostos a turma, bem como colocados em prática, pude perceber a grande importância de se ter um planejamento flexível e aberto a mudanças.
Durante este período inicial de estágio, ocorreram várias adaptações em meus planejamentos, pois houve alguns imprevistos, mas não deixei com que os mesmos fossem ignorados.
Um dos fatores foi em relação ao tempo, onde propôs determinadas atividades que levariam mais tempo e assim, ficaram para ser realizadas nas próximas aulas. Outro é em relação à dificuldade de aprendizagens dos alunos, como por exemplo, na hora que apresentaram uma dificuldade em relação à atividade proposta sobre o assunto sinais de pontuação, aperfeiçoei a mesma tendo em vista as aprendizagens dos alunos, concretizando assim os meus objetivos.
Neste sentido, cabe que o educador esteja sempre em alerta para diagnosticar obstáculos encontrados e a cada dia que passa, novas experiências vão sendo adquiridas e, além disso, como cita Paulo Freire “é pensando criticamente a prática de hoje, ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática” (1996,p.39).

domingo, 18 de abril de 2010

1ª semana - Estágio

Esta semana iniciei meu estágio com a turma do 5ª ano.
No primeiro dia de aula, embora que já acompanhasse a turma, me deu um “friozinho na barriga”, mas a cada dia que passa, estou me familiarizando mais com os alunos.
Esta semana, procurei trazer atividades variadas e interativas, como entrevista, passeio, recortes, pintura, etc., onde pude perceber o envolvimento deles nos trabalhos e suas aprendizagens. Como por exemplo, na entrevista e no passeio, além de adquirir conhecimentos sobre a comunidade de Chapada dos Mesquitas, adquiriram também sobre valores de vida.
Assim, para perceber este processo, as reflexões diárias estão sendo muito importantes.
Estou gostando muito, e o tempo passa rápido, quando vejo já é hora do recreio e em seguida, já vai bater o sinal para ir embora!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Em nossa segunda aula presencial de Seminário Integrador VIII realizada no dia 05 de abril de 2010, segunda-feira, recebemos mais orientações em relação ao estágio que se inicia efetivamente em sala de aula no dia 12 de abril.
Neste encontro, primeiramente conhecemos as supervisoras Carla e Márcia e algumas educadoras (colegas) que serão orientadas pelas mesmas, nos apresentamos, falamos brevemente sobre nossa escola e a turma em que vamos atuar. Do mesmo modo, dialogamos sobre nosso planejamento, o quanto é importante haver uma prática inovadora, trazendo a tecnologia (informática) e a interdisciplinaridade a sala de aula, itens estes que procurarei buscar a minha prática.
Nesta semana, comecei a planejar, darei continuidade ao projeto da escola “Resgatando Raízes”, a qual visa resgatar a história das localidades que fazem parte do nosso município Três Cachoeiras, levando os alunos a conhecer e valorizar as localidades em que moram, bem como de seus colegas e amigos e agindo como seres humanos críticos e transformadores da sociedade.
Neste sentido, nesta semana, realizarei com os alunos o passeio na comunidade de Chapada dos Mesquitas, a qual ficou definida por sorteio a ser pesquisada pela turma, entrevista com o morador da mesma (as perguntas já foram feitas anteriormente pelos alunos), cartazes com desenhos utilizando de tintas, recortes da rosa-dos-ventos, que será trabalhado sobre a orientação, etc.
Assim sendo, pretendo valorizar os trabalhos em grupos, desenvolver a criatividade, habilidades de pesquisa, etc., valorizando a construção do conhecimento.

sábado, 3 de abril de 2010

Estágio

Nesta semana realizei a atividade proposta pela Interdisciplina Seminário integrador VIII, onde apresentei a escola em que realizarei meu estágio. Do mesmo modo, a turma e a arquitetura pedagógica pensada para o mesmo.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Fernando Ferrari fica localizada na localizada na localidade de Vila Fernando Ferrari, no município de Três Cachoeiras. Considera-se uma escola pólo por atender alunos da comunidade (Vila Fernando Ferrari) e comunidades vizinhas: Chapada dos Mesquitas, Chapada do Alegrete, Mesquitas, Caravágio e Alegrete.
Atualmente, a escola atende 194 alunos e há 20 professores.
Em relação à turma do 5º ano, a qual realizarei meu estágio no turno da tarde, é composta de 15 alunos, sendo 9 meninas e 6 meninos, onde 2 são repetentes da 4ª série.
Em sala de aula os alunos demonstram-se calmos, carinhosos, participativos e criativos nas atividades realizadas. Há alguns alunos que possuem dificuldades em português e matemática. Estes participam de aula de reforço uma vez por semana em turno inverso.
No meu estágio efetivo em sala de aula, darei continuidade ao Projeto da Escola “Resgatando Raízes” que está que está sendo iniciado em sala de aula pela professora titular.
Neste processo, procurarei desenvolver uma proposta que seja prazerosa, interativa, fazendo da sala de aula um lugar onde um aprende com o outro e juntos construiremos conhecimentos, ampliando a visão do mundo, etc., partindo da realidade e experiências dos alunos, utilizando de diversas estratégias e atividades como: pesquisas, textos, explosão de idéias (debates), sugestões, realização de passeios, construção de maquetes, cartazes, álbum seriado, etc. bem como a utilização da tecnologia.
Assim, estarei rompendo com as formas tradicionais de trabalho, ou seja, a memorização e sim preparando as novas gerações para conviver, partilhar e cooperar na sociedade, e para isso devemos fazer com que a sala de aula seja um espaço aberto à reflexão, analise e prática, bem como que seja atraente e convidativa aos educandos.

sexta-feira, 26 de março de 2010

No dia 22 de março de 2010 (segunda-feira), tivemos nossa primeira aula presencial de Seminário Integrador VIII para receber orientações e tirar dúvidas referentes ao estágio.
Nesta, foi destacada que devemos atuar nove semanas com 20 horas em efetivo exercício em sala de aula, dentre outros assuntos.
Realizarei meu estágio com o 5º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Fernando Ferrari, onde pedi uma turma emprestada da professora titular, pois não estou atuando em sala de aula.
Também foi solicitado que criássemos um Pbwork individual para o estágio, a qual conterá meus dados de identificação, da escola, da turma, demais informações e principalmente meu registro diário das aulas.
Para visualizar meu Pbwork (em construção), o link encontra-se abaixo:
http://tanaraestagio.pbworks.com