PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Após o estágio curricular efetivo em sala de aula, venho desenvolvendo o relatório do estágio. Pude perceber que está atividade está sendo de grande importância, pois a partir de reflexões estou percebendo o quanto o estágio está sendo um momento de pesquisa, reflexão e consequentemente novos saberes que vão sendo articuladas a teoria e prática. Assim sendo, no decorrer de meus estudos nos semestres anteriores, com a leitura de diversos textos envolvendo distintos assuntos, percebi que estes contribuíram para meu estágio, como por exemplo, em Seminário Integrador, na realização do Projeto de aprendizagens, pude refletir sobre os passos ao realizá-lo, que também foram vivenciados por mim.
As Interdisciplinas, também apresentaram diversos autores que foram lembrados por mim na prática.
Dentre estes, posso citar o educador Paulo Freire, onde destaca que é fundamental entre alunos, professores e a comunidade escolar o diálogo e a comunicação entre ambos. Do mesmo modo, a curiosidade dos alunos, valorização da realidade, identidade cultural, ética, entender o erro como um momento para o acerto, compreendendo as pessoas e o mundo, obtendo conhecimentos, que somos seres inacabados, estamos sempre em processo de aprendizagens, entre outras idéias.
Do mesmo modo, o autor Jean Piaget traz a idéia de que o aluno deve ser o sujeito da ação, pois participando dos processos, refletindo, questionando, interagindo (como no caso do projeto de aprendizagens), torna-se a aprendizagem significativa para sua vida, já que parte da realidade do mesmo.
Como também lembra o autor Fernando Becker que o sujeito constrói o conhecimento na interação com o meio físico e social.
Neste processo, Célestin Freinat, foi outro autor que também relembrei durante o estágio ao realizar passeios, pois além de uma organização coletiva, oportuniza ao aluno a “expressão, comunicação, criação, pesquisa e tateio experimental” (Revista Nova Escola, Ed.139, jan/2001). Ainda, que ao realizar trabalhos em grupos, como também destaca Emília Ferreiro que este é fundamental, permite a troca de informações e o contato com realidades diferentes, estimulando o aprendizado.
Estes foram alguns autores que foram essenciais a prática pedagógica, assim como diversos textos de diferentes autores estudados nas Interdisciplinas, pois deixaram alguma idéia e consequentemente conhecimentos que contribuiu para meu estágio curricular.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Avaliação

Durante o estágio, pude refletir sobre a avaliação do aluno.
Acredito que ela deve ser contínua. Mesmo aplicando avaliações aos alunos, instigando, auxiliando-os, muitas vezes os alunos sabem sobre os conteúdos e ficam nervosos na hora da realização da mesma, e isso deve ser levado em consideração por nós professores. Assim, penso que também é preciso analisar a participação dos alunos nas aulas, a motivação, questionando, desafiando, dialogando sobre o tema que está sendo estudado, bem como fazer um diagnóstico para perceber seus avanços ou dificuldades nas aprendizagens.

sábado, 12 de junho de 2010

Carinho dos alunos...

Nesta última semana de estágio efetivo em sala de aula, os alunos demonstraram realmente o carinho que sentem por mim. Fizeram, com a ajuda da professora titular uma festinha surpresa.
A professora titular da turma pediu para que eu “desse uma volta” na sala dos professores, porque ela queria falar com a turma. Logo, um aluno veio me chamar e quando entrei na porta, tive uma surpresa, fizeram uma bela festinha para mim com bolos, doces e salgados, a sala toda enfeitada com balões e mensagens no quadro. Cada um me recebeu com um carinhoso abraço e me entregou uma cartinha. Adorei as cartas, uma mais linda que a outra, com uma linda mensagem, algumas citando que adoraram minhas aulas, com brincadeiras, pedindo desculpas por ter feito algo, como ter conversado em algumas aulas, quando eu pedia silêncio era para o bem da turma, que eu fui uma ótima professora, que iriam sentir saudades, etc., demonstrando o enorme carinho que sentiam por mim. Lendo estas, já está me dando saudades destes pequeninos que fizeram e fazem parte dessa minha caminhada.
Acredito que na prática pedagógica, como os alunos disseram, que fui carinhosa, amiga, etc. acho que isso também é importante para melhor interação e relacionamento entre professores e alunos, pois conforme cita Paulo Freire que “.. jamais pude entender a educação como uma experiência fria, sem sentimentos, sem alma, em que os sentimentos e emoções...devessem ser reprimidos por uma espécie de ditadura racionalista.”

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Construindo mapa conceitual...

Durante essa oitava semana, a turma realizou o mapa conceitual a partir dos conhecimentos adquiridos com o Projeto de Aprendizagens.
Dando início a construção do mesmo na aula, perguntei qual o assunto que estávamos trabalhando, logo, responderam alimentação. Assim, pedi para que me dissessem o que sabiam sobre alimentação, foram destacando que ela precisa ser saudável, pois gera saúde, disposição, assim tem se uma vida saudável, sem doenças. Como havíamos colocado que os alimentos/nossa alimentação são produzidos na terra, logo, ao término dessa parte perguntei se eram só aqueles alimentos que consumíamos e os animais. Um aluno disse, “então tem que colocar origem vegetal e animal antes”. A turma concordou, ainda comentei que não houve espaço no quadro, mas que poderíamos ligar estas partes finais, pois temos os mesmos resultados, ou seja, os nutrientes contidos nos alimentos que são bons a nossa saúde. Após, um aluno disse “agora temos que colocar o que não é saudável”, então surgiram diversas possibilidades de palavras “que não é saudável”, “má”, “ruim”, etc. ficando este último.
Deste modo, ia anotando e criando o mapa no quadro coletivamente. Segundo Italo Dutra, em seu texto “As implicações significantes: categorias para a análise de mapas conceituais”, o mapa conceitual “... permite expandir sua compreensão sobre os objetos de conhecimento”. Durante a realização deste, pude perceber que os alunos comentavam e participavam, destacando assim seus conhecimentos, além de perceber o quanto eles já sabiam de conhecimentos, pois o quadro ficou “cheio” e não tinha mais espaço, como comentou uma aluna.
Passei o mapa conceitual em uma cartolina para colocar na sala de aula, pois iria envolver muito tempo em aula, sendo que já haviam construído no quadro.