PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Filme: "O clube do imperador"

A Interdisciplina Filosofia da Educação nos propôs que assistíssemos ao filme “O clube do imperador”. Neste processo, pude observar várias cenas em que o professor Willian Hundert (que é um conceituado professor de história da Antiguidade Clássica - Grécia e Roma) está diante de um conflito moral.
Dentre estas, em uma das cenas, aparece rapazes estudantes jogando baseball no pátio da escola. Entre esses meninos, havia um aluno novo da escola, Sedgewick Bell, que era um jovem arrogante e filho de um senador.
Ao ver o professor Hundert passar por ali, os estudantes convidam-o para jogar. O mesmo faz sinal com o dedo que não. Neste momento, Sedgwick, desafia o professor dizendo que queria ver a velha guarda joga.
O professor para de andar, fica pensativo, larga sua pasta no chão, tira o paletó, pega o taco com um dos meninos e começa a se aquecer. Em seguida, posiciona o taco em cima de um livro da biblioteca que Sedgewick (aluno rebelde) havia pegado na noite anterior, estando sobre a responsabilidade do próprio professor e fala que irá jogar a bola muito longe, apontando o dedo para cima (horizonte).
Então, Sedgewick lança a bola com força para professor Hundert, que o acerta-a e joga para longe.
Neste momento, chega de carro o diretor da instituição, estacionando-o na frente da escola. Ele vai pegar sua pasta no banco de trás do carro e ouve um barulho, vê que o vidro da porta de carro está quebrado e encontra uma bolinha de baseball. Pega-a, e vai até o pátio da escola furioso com o acontecimento ocorrido.
Observando que o diretor estava vindo, os meninos que estavam jogando correm rapidamente para o quarto dentro da escola para espiar pela janela o que iria acontecer. Nesta situação, o professor Hundert corre juntamente com os rapazes.
Ao chegar ao jardim, o diretor encontra um menino que estava ali sozinho, brincando e pergunta se ele sabe de onde veio aquela bolinha, responde que não sabe de nada. O diretor xinga-o dizendo que daria um belo advogado.
Assim sendo, nesta situação ocorrida, pude visualizar alguns princípios morais, como, dar o exemplo aos nossos alunos, onde muitas vezes observam nossas atitudes frente ao mundo, pois não adianta dizer para os alunos serem honestos se o próprio professor não é e foge do que está ocorrendo na realidade, como podemos ver no filme.
Do mesmo modo, não podemos fugir de nossas responsabilidades, deixando que outra pessoa inocente leve a culpa por algo que não fez, como no filme, o menino brincando leva a culpa pelo professor. Devem-se assumir os erros, arcando também com os prejuízos ocorridos.
Portanto, acredito que esta decisão do professor foi moralmente incorreta, já que devemos ser responsáveis, dar o exemplo, agir com moral perante os fatos, para poder cobrar isso também de nossos alunos.

Um comentário:

By Benites disse...

Tanara!

O testemunho é tudo.
Não podemos exigir algo de nossos filhos, alunos, amigos e parentes se não formos coerentes com que vivemos e dizemos.
Posso-te dizer que é uma vergonha termos atitudes desequilibradas nesta relação.
Temos que todos os dias vigiar muito para não cair em tentação ou contradição.
Ok.
Benites