PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Reflexões sobre a Prática Pedagógica

Através dos estudos que as Interdisciplinas estão nos proporcionando neste semestre, pude perceber alguns elementos fundamentais para nosso estágio que se aproxima no próximo ano, ou seja, para nossa prática pedagógica.
Neste sentido, é fundamental a presença do diálogo entre os alunos e professores, conhecendo qual é o interesse do grupo/turma para avançar nos conteúdos a partir dos seus saberes, ou seja, seus conhecimentos prévios e experiências, seja alunos de EJA, educação infantil ou séries iniciais.
Desta forma, o planejamento deve ser flexível, com intencionalidade, onde os alunos aprendam não apenas a fazer e sim pensar, questionar, decidir, arriscando propostas e alternativas contextualizadas e articuladas.
Do mesmo modo, o trabalho colaborativo também deve se fazer presente, valorizando-o, bem como respeitar as individualidades de cada um, já que cada um apresenta uma realidade diferente.
Estes são alguns princípios essenciais dentre diversos existente na prática, desenvolvendo cidadãos autônimos, participativos, sendo capazes de transformar a sociedade.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Temas geradores

Neste semestre, a Interdisciplina de Didática está nos destacando à importância de temas geradores na prática pedagógica, assim pude confirmar e compreender melhor sobre o mesmo.
Para desenvolver este trabalho na sala de aula, é fundamental a presença do diálogo entre a turma e os alunos terem o direito de opinar, formar questionamentos, refletir, apresentar sua visão de mundo, indo à busca pelo aprendizado.
Neste processo de interação, um aprende com o outro, seja o professor e aluno ou entre colegas, pois mesmo sendo alfabetizado ou não, o indivíduo chega à escola com uma cultura que não é pior ou melhor que a do educador e que deve ser valorizada.
Através dessas discussões, irá permitir que a turma aborde uma situação que é de interesse geral, chegando assim ao tema gerador, que será significativo a ele, construindo sua visão crítica sobre o mesmo.
Ao chegar neste assunto concreto, irá possibilitar que o educando vá à busca por novos conhecimentos e que a partir dele, irá compreender mais criticamente a realidade em que está inserido, pois conhecendo o aluno vai entender a situação e em seguida vai poder questioná-la, entendendo que é capaz de transformar a sociedade.
Portanto, é muito importante trabalhar com temas geradores, pois assim conhecemos o pensamento-linguagem referido à realidade do aluno, os níveis de percepções desta realidade, sua visão de mundo, e situações que sejam significativas ao contexto do educando.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

EJA

A partir dos estudos realizados em EJA até o momento, ou seja, leituras, discussões em fórum, aula presencial e atividades, fez com que eu ampliasse meus conhecimentos sobre a educação de jovens e adultos.
Neste sentido, acredito que na prática educativa, não podemos considerar este público como crianças, uma vez que ao longo da vida, vão se introduzindo no mundo da escrita e leitura enquanto sistema simbólico e tecnologia. Assim, não bastam estes alunos sentir a “necessidade” de alfabetizar-se ou continuar seus estudos, eles precisas sentir-se dentro da sala de aula, com suas especificidades e experiências.
Devemos fazer com que estes alunos sejam atraídos pela escola, trazendo o diálogo para a sala de aula, tendo o direito de opinar, formar questionamentos, apresentar sua visão do mundo, bem como valorizar seus conhecimentos prévios, já que trazem uma carga de conhecimentos e devemos criar condições para que estes se ampliem.
Da mesma forma, precisamos estar preparado para interagir com este público alvo, pois devemos levar em consideração e valorizar as diferentes práticas letradas, ou seja, mesmo não sendo alfabetizados, eles já sabem fazer o uso da leitura e escrita, como realizar pagamentos, participar e saber de regras esportivas, etc., além de pertencem a distintas comunidades com diferentes culturas, cada um com um modo de vida diferente.
Assim sendo, faz-se necessário que trabalhamos com diversos métodos e tempo no perfil do estudante de modo diferenciado, já que cada um se encontra em uma capacidade cognitiva.
Para isso, é importante trabalharmos com diferentes linguagens: teatro, cartazes, recortes, etc., para que possam expor sua realidade de vida e sua visão sobre o assunto de seu interesse ou o tema gerado na sala de aula, caso contrário, pode ocorrer a evasão escolar, já que o mesmo não é de seu interesse.
Com algo concreto, os indivíduos vão poder refletir, possibilitando com que vá à busca por novos conhecimentos e a partir dele, compreenderá mais criticamente a realidade em que está inserido, pois conhecendo o aluno vai entender a situação e em seguida vai poder questioná-la, entendendo que é capaz de transformar a sociedade.
Portanto, compreendi também o quanto é muito importante trabalhar a oralidade para a escrita com jovens e adultos, permitindo uma reinterpretação do assunto abordado, conhecendo o pensamento-linguagem referido à realidade do aluno, os níveis de percepções desta realidade, sua visão de mundo através de situações que sejam significativas ao contexto do educando.

sábado, 17 de outubro de 2009

Projeto de Aprendiagens

Ao término do Projeto de Aprendizagens, pude refletir sobre minhas descobertas no decorrer deste trabalho.
Dentre estas, em relação à busca da resposta da pergunta central: “Ocorreram algumas mudanças na estrutura dos jogos de antigamente em relação aos dias atuais, desenvolvidos livremente pelos alunos das séries iniciais da escola Baréa?”, eu e o grupo, através de pesquisas, podemos perceber que houve mudanças na estrutura dos jogos desenvolvidos pelos atuais e ex-alunos da escola Baréa.
Assim, notamos que estas se deram em torno de fatores socioculturais, como o faz de conta, (onde as crianças atualmente eram “mães” também trabalhando em outros lugares, e não somente em casa, como antigamente) e no pula-corda (atualmente com cantigas), mas nenhum jogo mudou totalmente seu desenvolvimento e organização.
Cabe destacar que todo Jogo é constituído por regras obrigatórias. Neste sentido, defini o “faz-de-conta” como jogo e não brincadeira como pensava, já que ele é constituído de regras imaginárias quando desenvolvido pelas crianças.
Do mesmo modo, através do Projeto de Aprendizagem, pude aprender que se deve partir da curiosidade do aluno para sua realização, pois a pesquisa irá se desenvolver com mais interesse, e que o professor aprende juntamente com o aluno, e vice-versa, pois o papel do educador é ser um orientador, mediador neste processo.
Ainda, aprendi a extrair e ligar conceitos com os verbos de ligação, ou seja, frases de ligação, identificando os conceitos que foram abordados no PA, podemos visualizá-lo o projeto no mapa conceitual como um todo.
Outro fator importante foi que o percebi que é possível trabalhar a distância, já que nossos encontros foram praticamente realizados pelo MSN e Pbwork.
Estas foram algumas descobertas muito significativas para mim.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Libras, cultura e comunidade surda

A partir dos estudos sobre Libras, cultura e comunidade surda, pude refletir um pouco mais sobre estas abordagens.
Neste sentido, considero as pessoas surdas como um cidadão que pode tomar decisões, que deve ser respeitado na sociedade como todos, são pessoas com direitos e deveres que interagem com o mundo através de experiências visuais, manifestando sua cultura por meio do uso da LIBRAS.
Ainda encontramos na sociedade a presença do preconceito, exclusão e maus-tratos a pessoas surdas, onde são tratadas como indivíduos doentes ou sem conhecimento pelos ouvintes, que não conhecem sua cultura e a língua de sinais. Mas, cabe destacar que eles são pessoas capacitadas, que se comunicam e participam na comunidade, ou seja, juntamente com ouvintes e surdos, compartilhando interesses em comum.
Assim sendo, para conversar com uma pessoa surda, acredito que quando não há o domínio da língua de sinais da pessoa ouvinte, como meu caso, faz se necessário interagimos de acordo com sua cultura, ou seja, sem o desvio de olhar, já que ela se comunica através do contato visual. Um fator importante são as expressões faciais e corporais, dramatizando ou apontando algo, bem como escrevendo sobre o assunto ou desenhando. Para chamar atenção da pessoa, devemos tocar em seu ombro para senti-la ou piscar a luz para que possa perceber ao chamado.
Portanto, acredito que estes aspectos citados acima sejam essenciais nos educadores conhecermos, já que fazem parte de sua cultura, bem como, a língua de sinais para que possamos interagir com as pessoas surdas e eles se sentirem com uma boa auto-estima, pois são pessoas capazes de ter bom desempenho acadêmico, social e espiritual.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Práticas de Letramento social

A partir dos estudos realizados na Interdisciplina de Linguagem e Educação, pude refletir sobre o letramento social e escolar.
Neste processo, penso que a criança ou indivíduo não-alfabetizado em seu cotidiano através da interação com a família, igreja, lugar de trabalho, etc. vai obtendo o contato com as práticas de letramento, ou seja, ela vai se introduzindo no mundo da escrita e leitura enquanto sistema simbólico e tecnologia.
Como por exemplo, minha vizinha de 82 anos não sabe ler e escrever, mas vende verduras, trabalhando com os números, então ela já é letrada.
Assim sendo, acredito que a escola só valoriza o letramento escolar, que é ler e escrever, não se preocupando com o letramento social. No entanto, ela deveria valorizar as experiências que os alunos carregam consigo, isto é, deveriam ensinar a fazer o uso desses conhecimentos na vida, no seu cotidiano, no seu trabalho, etc.
Portanto, para que isso se concretize, faz se necessário que seja levado em consideração essas diferentes práticas letradas, experiências, conhecimentos prévios dos alunos que se apresentam de diferentes realidades, etc. para que possam construir assim novos conhecimentos adquiridos das práticas sociais e não somente escolar, as quais irão contribuir para a sua vida de forma autônoma, crítica e solidária.

LIBRAS

A partir da aula presencial de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) realizada no dia 10 de setembro, pude entender um pouco mais sobre esta, o quanto é de suma importância nós educadores adotarmos esta linguagem de comunicação.
Esta língua teve sua origem na França e não é Universal como eu pensava que era, ela apresenta características diferentes de outros países.
Nesta aula, também compreendi a diferença entre surdo e deficiente auditivo. O primeiro refere-se a aquelas pessoas que não escutam, enquanto o segundo é aquele indivíduo que ao longo do tempo de sua vida perdeu a audição, e que em alguns casos, com a ajuda de um aparelho auditivo, ira permitir que volte a ouvir novamente.
A Língua Brasileira de Sinais é composta de 26 letras e obtém de 61 configurações com as mãos, havendo um ponto de articulação para cada sinal realizado, pois sua mudança de movimento pode significar outra palavra. A expressão corporal e facial também se fazem presentes nestes parâmetros.
Acredito que esta língua deve ser muito respeitada igual as demais, pois os surdos são tão capazes quanto as outras pessoas, e como disse a professora Caroline, “Tudo é possível”.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Educação de Jovens e Adultos

Neste semestre estamos conhecendo um pouco mais sobre a Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Antes de começar esta Interdisciplina, não havia parado para pensar quais eram as diferenças entre uma educação tradicional e uma Educação de Jovens e Adultos.
Nos estudos em que estamos realizando, pude entender e compreender essa diferença. Enquanto nós educadores preparamos os indivíduos para o mundo do trabalho, a experimentar a vida, na EJA os adultos já foram experimentados pela vida, como falou a professora Anézia Vieiro na primeira aula presencial.
As pessoas freqüentadoras da EJA possuem diferentes experiências de vida, são pessoas trabalhadoras, que não tiveram acesso a escolarização e nem domínio da língua escrita e leitura.
Acredito que ao trabalhar com este público alvo, nós docentes precisamos estar preparado para interagir com estes alunos através do diálogo, bem como trabalhar com diversos métodos e tempos no perfil do estudante de modo diferenciado, já que são pessoas trabalhadoras, que trazem sua realidade de vida a fim de aprimorar seus conhecimentos.
Acredito que esta Interdisciplina irá trazer muitos subsídios para novas aprendizagens em relação à EJA.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Projeto de Aprendizagens

Neste semestre estamos elaborando um novo Projeto de Aprendizagens. O meu grupo, formado juntamente pelos colegas Catiane, Deise, Edivan e Gislaine, optou pelo tema: Brincadeiras Infantis na Escola Estadual de Ensino Fundamental Dom José Baréa.
Agora já estamos com mais experiência sobre o assunto, então elegemos por uma pesquisa profunda e prática, sendo esta através de entrevistas, análises e comparações de dados e não uma pergunta onde obteríamos uma resposta pronta em livros, revistas, internet, etc. como éramos acostumados a realizar no ensino fundamental e médio.
No momento, estamos trabalhando a distância, utilizando o Pbwork, e-mail e MSN para as trocas de informações Acredito que esta mudança está sendo muito gratificante, pois é uma nova forma de fortalecermos nossa relação com as ferramentas tecnológicas, já que no PA anterior reuníamos na maioria das vezes presencialmente.
Já houve vários encontros virtuais, estes estão disponibilizados em nosso Pbwork. Para conhecê-lo, clique no link abaixo:

http://brincadeirasinfantispa.pbworks.com

quinta-feira, 4 de junho de 2009

4º Salão de Graduação e o 5º Salão de Educação a Distância na UFRGS

No dia 27 de maio de 2009, quarta-feira, eu e mais algumas colegas fomos ao 4º Salão de Graduação e o 5º Salão de Educação a Distância na UFRGS assistir a apresentação das alunas Sandra Evaldt, Simone Luci e Cristiani Borges. As professoras Nádie Cristhina e Eliana Ventorine também estavam presentes.
O grupo tinha como tema do trabalho: “Como desenvolver Projetos de Aprendizagem na Educação a Distancia”.
Abordaram principalmente à utilização das ferramentas tecnológicas, o quanto foram importantes para o trabalho (Projeto de Aprendizagem) realizado em Seminário Integrador IV no semestre passado.
Dentre essas foram destacadas pelas colegas: o webfólio, onde ficaram registradas todas as suas postagens do trabalho realizado e o Pbwork, onde fizeram o site com páginas para o desenvolvimento do mesmo. Da mesma maneira, utilizaram do MSN e E-mail para a troca de idéias diariamente, sendo estes de grande importância para os encontros virtuais. Registraram também seus encontros no diário de bordo no Rooda.
A principal ferramenta utilizada foi o Fórum onde utilizaram desde o início do Projeto para a troca de idéias.
As colegas fizeram uma bela apresentação, com fácil entendimento sobre o assunto. Pude perceber que conseguiram explorar muito bem o Projeto de Aprendizagem. Acredito que foi um trabalho muito significativo.

Este semestre estamos realizando um novo PA e estou vivenciando melhor este momento de trabalhar mais a distância, pois semestre passado, meu grupo reunia-se basicamente presencialmente. Penso que esta mudança está fortalecendo maiores contatos entre meu grupo e com estas ferramentas, assim como relataram as colegas.

Parabéns pela apresentação colegas!

Preconceito e Descriminação...

A escola é um ambiente sócio interativo, onde é necessária a formação de cidadãos com valores de forma a respeitarem as pessoas e suas diferenças.
Desta forma, nas escolas em geral, encontramos alunos que realizam ações de preconceito de gênero, etnia, etc.
Como por exemplo: colocam apelidos maliciosos em seus colegas, chamam alguém de negrinho, pretinho, alguém que não gosta de sentar do lado de determinado colega, etc. ações estas que já foram presenciadas por mim no ambiente escolar.
Para resolver estas ações de descriminação e preconceito, acredito que seja essencial realizarmos trabalhos com os alunos onde possam conhecer, perceber e conscientizar que em nosso Brasil encontramos diferentes etnias, culturas, múltiplas histórias que devem ser respeitas por todos indivíduos. Assim estamos prevenindo e diminuindo estes, reconstruindo as relações entre os indivíduos, sem impactos no futuro.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Reflexões sobre raça, etnia, descriminação...

Quinta-feira passada, dia 21 de maio de 2009, tivemos nossa aula presencial de Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História. Nesta, o professor Nilton nos trouxe várias questões, dente estas, sobre Raça, Etnia, descriminação..nos fazendo refletir um pouco mais sobre assuntos.
Estava claro para mim os conceitos de raça e etnia, onde o primeiro é nossa descendência, um grupo que é puro até o final, e etnia é a mistura dessas raças, com costumes miscigenados das mesmas, formando uma nova etnia. Então, não podemos dizer que somos de determinada raça e sim que possuímos uma etnia, pois desde a colonização do Brasil já foi se formando outros povos, misturando-se e obtendo diferentes culturas.
Do mesmo modo, foi comentado que devemos aceitar as pessoas como elas se vêem, como por exemplo, se o individuo é negro e se diz alemão, devemos respeitá-lo, independente da forma de seus aspectos físicos, pois é aquela posição e cultura que ele segue.
Outro ponto questionado foi sobre a descriminação, pois muitas vezes fizemos ações de preconceito sem nos “darmos conta” que estamos realizando-a. Como o exemplo trazido pelo professor, se estamos andando na rua, e vemos uma pessoa paraplégica, logo sentimos pena dela e agradecemos por sermos ou termos filhos “normais”. Ação está que se designa descriminação.
Portanto é muito importante revermos nossas ações e posturas, observando e refletindo sobre elas, não voltando a repeti-las quando ocorrer.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Filme: "O clube do imperador"

A Interdisciplina Filosofia da Educação nos propôs que assistíssemos ao filme “O clube do imperador”. Neste processo, pude observar várias cenas em que o professor Willian Hundert (que é um conceituado professor de história da Antiguidade Clássica - Grécia e Roma) está diante de um conflito moral.
Dentre estas, em uma das cenas, aparece rapazes estudantes jogando baseball no pátio da escola. Entre esses meninos, havia um aluno novo da escola, Sedgewick Bell, que era um jovem arrogante e filho de um senador.
Ao ver o professor Hundert passar por ali, os estudantes convidam-o para jogar. O mesmo faz sinal com o dedo que não. Neste momento, Sedgwick, desafia o professor dizendo que queria ver a velha guarda joga.
O professor para de andar, fica pensativo, larga sua pasta no chão, tira o paletó, pega o taco com um dos meninos e começa a se aquecer. Em seguida, posiciona o taco em cima de um livro da biblioteca que Sedgewick (aluno rebelde) havia pegado na noite anterior, estando sobre a responsabilidade do próprio professor e fala que irá jogar a bola muito longe, apontando o dedo para cima (horizonte).
Então, Sedgewick lança a bola com força para professor Hundert, que o acerta-a e joga para longe.
Neste momento, chega de carro o diretor da instituição, estacionando-o na frente da escola. Ele vai pegar sua pasta no banco de trás do carro e ouve um barulho, vê que o vidro da porta de carro está quebrado e encontra uma bolinha de baseball. Pega-a, e vai até o pátio da escola furioso com o acontecimento ocorrido.
Observando que o diretor estava vindo, os meninos que estavam jogando correm rapidamente para o quarto dentro da escola para espiar pela janela o que iria acontecer. Nesta situação, o professor Hundert corre juntamente com os rapazes.
Ao chegar ao jardim, o diretor encontra um menino que estava ali sozinho, brincando e pergunta se ele sabe de onde veio aquela bolinha, responde que não sabe de nada. O diretor xinga-o dizendo que daria um belo advogado.
Assim sendo, nesta situação ocorrida, pude visualizar alguns princípios morais, como, dar o exemplo aos nossos alunos, onde muitas vezes observam nossas atitudes frente ao mundo, pois não adianta dizer para os alunos serem honestos se o próprio professor não é e foge do que está ocorrendo na realidade, como podemos ver no filme.
Do mesmo modo, não podemos fugir de nossas responsabilidades, deixando que outra pessoa inocente leve a culpa por algo que não fez, como no filme, o menino brincando leva a culpa pelo professor. Devem-se assumir os erros, arcando também com os prejuízos ocorridos.
Portanto, acredito que esta decisão do professor foi moralmente incorreta, já que devemos ser responsáveis, dar o exemplo, agir com moral perante os fatos, para poder cobrar isso também de nossos alunos.

sábado, 2 de maio de 2009

Estágios de desenvolvimento

A partir da leitura do texto “Epistemologia Genética e Construção do conhecimento” de Tânia B. I. Marques, pude explorar e refletir sobre os conceitos vinculados à idéia de estágios de desenvolvimento.
Neste processo, novamente constatei que a cada passo em que vamos evoluindo, vamos se ajustando ao meio em que vivemos e superando as diferentes situações surgidas ao longo da vida. Não há idade rígida para cada estágio, mas sim que estes se apresentam em uma sequência constante, onde cada um engloba a anterior e o amplia.
As características apresentadas por Piaget em cada estágio são as seguintes:
· 1º estágio: Sensório-motor (0 a 18 meses de idade): Este primeiro estágio se estende do nascimento ao aparecimento da linguagem, iniciando a capacidade de ações da realidade, sendo exclusivamente prática.
Neste plano prático, a criança não representa mentalmente os objetos, sua ação através dos sentidos é direta e imediata sobre os mesmos, as quais, essas experiências serão fundamentos fundamentais da atividade intelectual futura, ou seja, há uma organização dos movimentos e dos deslocamentos, que primeiramente estão concentrados no corpo próprio e vão se descentralizando aos poucos e atingem um espaço no qual a criança se situa como um elemento entre os outros.
· 2º estágio: Pré - operatório (2 aos 7 anos de idade): Neste estágio há o aparecimento da função simbólica sob diversas formas: linguagem, jogo simbólico, sonhos, etc. A criança passa da interiorização dos esquemas de ação para representações da realidade ou pensamento, sendo marcado pela intuição, pela percepção imediata e não lógica.
Nesta etapa há a presença do egocentrismo, sendo incapaz de lidar com as idéias diferentes das suas em relação a determinado tema, bem como, seu pensamento tende a centrar-se em estados momentâneos da realidade, sem juntá-los ao todo, ligando-se mais aos estados de um objeto do que as transformações pelas quais ele passa.
· 3º estágio: Operatório – concreto (7/8 anos a 11/12 anos de idade): Nesse estágio ocorre a construção de capacidade de reversibilidade do pensamento, tornando-se capaz de realizar operações lógicas e ver a totalidade de diferentes ângulos e mesmo trabalhando com objetos representantes, seu pensamento já permitem várias novas aprendizagens.
· 4º estágio: Operatório – formal (11/12 aos 14/15 anos de idade): Nesta ultima etapa, a criança já é capaz de realizar raciocínios abstratos, perante sua realidade. O sujeito já está desenvolvendo sua própria identidade, manifestando seus interesses e idéias sobre aquilo que acredita, mas também tem dúvidas entre o certo e errado.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Mosaico Étnico-racial

A interdisciplina Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História propôs que realizássemos um mosaico etnico-racial. Realizei esta atividade com a turma do quarto-ano em que acompanho. Nesta, primeiramente, as crianças desenharam a si mesmo e montamos um cartaz.Solicitei para que analisassem os desenhos realizados, e questionei-os se éramos todos iguais ou diferentes e o que os diferenciavam. Logo, responderam que não eram iguais, pois cada um apresenta um jeito diferente, porém apresentam traços de outras pessoas, mas falaram que também eram diferentes na cor do cabelo, dos olhos, altura, que cada um pensava de uma maneira, uns aprendiam mais rápido que outros etc. e no Brasil em geral as pessoas também eram diferentes.
Após os alunos recortaram fotos das pessoas nas revistas para montarmos um mosaico dentro de nosso mapa do Brasil.

Voltando ao nosso diálogo, perguntei se todas as imagens eram iguais ou não. Novamente responderam que não, pois alguns eram índios, outros eram japonês, alemães, loiros, morenos, etc.
Uma das crianças disse que cada um é de um lugar diferente, então perguntei se sabiam qual era suas origens, descendência, e responderam que não tinham conhecimento sobre isso. Expliquei o que eram estes conceitos e apenas uma das alunas disse que uma de suas avós era alemã e a outra italiana, então ela tinha uma etnia misturada.
Portanto, acredito que com este trabalho os alunos conseguiram ver que nosso povo brasileiro é constituído de misturas de povos com diferentes culturas, independente das semelhanças físicas, temos cada um sua própria identidade que compõe o seu grupo familiar, além de achar muito interessante esta atividade, aonde se envolveram na montagem do mosaico, ação está que ainda não tinham feito (dentro do mapa), e que iriam procurar saber com seus pais e familiares suas etnias para depois compartilhar suas descobertas com a turma.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Seminário Integrador

Nossa última atividade realizada individualmente pela Interdisciplina Seminário Integrador, tivemos que analisar e escrever um relatório sobre o Projeto de Aprendizagens realizado pelo grupo de colegas.
Neste processo, pude refletir o quanto é importante termos cuidado na hora de avaliar os trabalhos realizados pelos alunos, para não sermos injustos, e observar o processo realizado, pois foi um trabalho efetivado com muita dedicação pelos mesmos. Do mesmo modo, me senti no lugar de nossos professores, ao avaliar nossos trabalhos realizados ao longo do semestre.
Essa foi uma atividade muito interessante.
Meu relato sobre o Projeto “Fotografia através dos tempos” realizado pelo grupo de colegas encontra-se no seguinte endereço:
http://fotografiaatravesdostempos.pbwiki.com/Relat%C3%B3rio-_-Tanara-Mengue

Educação Especial / Inclusão

A Inclusão ainda está em processo de transformação, pois aos poucos a escola e nós professores vamos se especializando, a fim de contribuir para seu crescimento, oferecendo-lhe atenção global as necessidades dos alunos.
Este é um grande desafio, mas é uma nova realidade, onde devemos rever nossas atitudes, nossas posições, mudanças no planejamento escolar,... realizando trabalhos que falam de diferenças, etc.
Na medida em que vão sendo inseridos novos alunos especiais na escola, vai ocorrendo essa transformação, e devemos aceitar as limitações dos mesmos, mas também reconhecer a causa e encontrar estratégias e recursos para ajudar em seu desenvolvimento de aprendizagem.

sábado, 4 de abril de 2009

Educação Especial

A partir das leituras dos textos realizados e vídeos assistidos pela Interdisciplina Educação de pessoas com necessidades Educativas Especiais, pude refletir sobre a história da Educação Especial.
Observei que tempos atrás, na era pré-cristã, havia ausência total de atendimento as pessoas com necessidades especiais, sendo abandonadas, perseguidas e eliminadas pela sociedade.
Ao longo do tempo, isso foi modificando-se, passando por fases e avanços, onde foram sendo criadas novas escolas de educação especial.
Na Constituição Brasileira de 1988, foi afirmado o direito de todos à educação, garantindo também o atendimento educacional as pessoas com necessidades especiais, porém essas leis ainda não foram efetivadas na prática.
Penso que nós professores ainda temos a falta de informações sobre como trabalhar com as crianças especiais, às vezes não sabemos como lidar com determinadas situações ocorridas, mas acredito que acordo com que vão sendo aplicada a prática, vamos aprendendo como conviver diante destas.
Do mesmo modo, também acho ser de grande valia cursos e palestras para aperfeiçoação dos docentes, bem como receber apoio do governo, possibilitando estes, pois assim iríamos se sentir mais motivados e a como atuar com indivíduos portadores de necessidades especiais.
Outro fato, é que a escola deve estar preparada em seu ambiente físico para bem recebê-los, bem como, a presença do respeito entre todos (alunos, professores, pais), recebe-los de “coração aberto”, aceitando suas limitações e passar a vê-los como seres iguais a nós, sem diferença. Assim, realmente a inclusão irá se concretizar, trazendo grandes benefícios aos que ensinam e aos que aprendem, ao desenvolvimento das crianças deficientes ou não deficientes, pois irão dar valor e cooperação na interação humana.

Dossiê de Inclusão

Para ver meu DOSSIE DE INCLUSÃO, ao qual visa contribuir para produção de conhecimentos/ relatos de experiências no transcorrer dos estudos, acesso o link abaixo:
Dossiê de Inclusão

segunda-feira, 30 de março de 2009

Raça e Etnia

A partir de nossa aula presencial da Interdisciplina Questões Étinico-Raciais na Educação: Sociologia e História realizada no dia 26 de março, pude compreender melhor sobre os conceitos: Raça e Etnia, que até então, para mim, estes tinham o mesmo significado. Assim descobri que:
Raça: é a nossa origem, nossa descendência: alemã, italiana, portuguesa, chinesa...
É um grupo que é puro até o final.
Etnia: é a mistura dessas raças, com costumes miscigenados de várias raças, criando assim uma nova etnia.
Esses são conceitos muito importantes para a nossa vida, para nos conhecermos melhor, bem como não cometer injustiças com as pessoas.

sábado, 28 de março de 2009

Projetos de aprendizagens

No dia 18 de março de 2009 (quarta-feira), tivemos nossa aula presencial da Interdisciplina Seminário Integrador VI, onde assistimos apresentações de três projetos de aprendizagens realizados pelas colegas no Eixo V.
Desta forma, pude refletir sobre como eram realizados nossos projetos e como eram feitos no ensino fundamental e médio, onde muitos deles eram apenas proposto uma pergunta e encontrávamos a resposta pronta em livros e internet, sem conexão com nossa curiosidade, encontrando dificuldades em sua elaboração.
Sendo assim, passei a ver que um Projeto não deve ocorrer desta maneira e sim partir de nossa curiosidade, escolhendo um assunto de nosso interesse e buscá-lo em fontes seguras, com argumentos realmente concretos, podendo obter nossas próprias conclusões.
Esse método ainda é pouco utilizado nas escolas, então devemos reverter esse quadro e ensinar nossos alunos a como pesquisar realmente.